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UFMG irá investigar suposta apologia ao estupro envolvendo alunos

Membros de bateria do curso de Engenharia teriam cantado "não é estupro, é sexo surpresa"

Minas Gerais|Do R7

Universidade irá criar comissão para investigar caso
Universidade irá criar comissão para investigar caso Universidade irá criar comissão para investigar caso
Relato de mestranda na internet denunciou estudantes
Relato de mestranda na internet denunciou estudantes Relato de mestranda na internet denunciou estudantes

A Escola de Engenharia da UFMG vai instituir, na próxima semana, uma comissão para apurar os fatos relacionados ao suposto envolvimento de alunos da Unidade em episódio de apologia ao estupro que ocorreu no dia 20 de setembro, em um bar do bairro Savassi, na região centro-sul de Belo Horizonte.

Integrantes da “Bateria Engrenada”, formada por alunos da Escola de Engenharia, teriam cantado música sexista com os dizeres "não é esturpo é sexo surpresa", segundo relato da uma mestranda da UFMG, Luísa Turbino publicado em seu perfil no Facebook.

A comissão será formada por dois professores e uma servidora técnico-administrativa da Escola de Engenharia e por uma docente da Faculdade de Direito. O grupo terá 30 dias, a contar da data de publicação da portaria, para desenvolver e concluir os trabalhos. 

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De acordo com a reitoria da universidade, a apuração é necessária mesmo que o episósio não tenha acontecido nas dependências da universidade por que a instituição não pode ser conivente com situações de homofobia, racismo, sexismo e violência. Ainda conforme nota divulgada pela universidade, “a comissão vai ouvir todas as partes vinculadas à UFMG com envolvimento no caso e avaliar as medidas cabíveis a serem tomadas à luz dos instrumentos de que dispõe a Universidade, como o Estatuto e o Regimento. Esse trabalho inclui definir os limites de atuação da UFMG”.

A resposta

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Quando o caso ficou conhecido, o capitão da bateria, Bruno Saúde, informou que não presenciou o momento. Porém, confirmou que alguns membros da Engrenada foram para o bar após uma apresentação que fizeram em uma festa. Ainda segundo o capitão, a música cantada não faz parte do repertório da banda.

— Esta não é uma musica da bateria. Eu mesmo não a conhecia antes dessa repercussão. A Engrenada repudia essa atitude. No nosso repertório não tem nada de cunho sexista.

Calouros da Faculdade de Direito da UFMG foram alvo de trotes racista e nazista em 2013:

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