Gravação mostra instalações eletrícias precárias
Record MinasA Vigilância Sanitária pode determinar o fechamento do Posto Médico Legal de Montes Claros, no norte de Minas, por problemas graves de estrutura. As condições precárias de trabalho prejudicam a prestação do serviço de medicina legal do posto, que é o maior da região e atende a 40 cidades.
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Vídeos recebidos pela Record detalham a precariedade: macas enferrujadas, ferramentas expostas, paredes danificadas, equipamentos sem funcionar por conta da rede elétrica improvisada. Isso em um ambiente onde ocorrem necrópsias de vítimas de violência e exames de corpo de delito.
O coordenador da Vigilância Sanitária, José Osmando Mendes de Aquin, explica que a situação é insustentável.
— A parte principal é com relação à infraestrutura. O prédio foi construído há muitos anos e não atende às normas sanitárias exigidas. Do ponto de vista sanitário, qualquer estabelecimento que não cumprir o que é proposto é passível de interdição.
A Polícia Civil explica que em reunião, no dia 23 de junho, o superintendente de Polícia Técnico-Científica, André Roquette, se reuniu com representantes da Vigilância Santiária Estadual e Municipal e acertou a apresentação de um plano de reestruturação do Posto, com auxílio da Unimontes, até o dia 23 de setembro.
Enmerson Mota Rocha, diretor do Sindipol, reclama da precariedade.
— Montes Claros é uma cidade-polo, tem muita demanda e precisa ter uma condição muito melhor, principalmente para os servidores terem condição de atender ao publico. Se a situação tivesse sido resolvida há alguns anos, a gente não passaria por esse vexame de ter ameaça de interdição.
Em 2013, a Record mostrou os graves problemas de estrutura da unidade. Em dois anos, houve uma mudança: foi instalada uma câmara fria para acondicionar os corpos, que antes eram deixados sobre as macas sem qualquer refrigeração.