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Varginha (MG): conselho pede esclarecimentos sobre ação policial

Grupo ligado aos direitos humanos quer que o governo estadual dê informações sobre a operação que terminou com 26 mortos

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7

Polícia encontrou armas com os suspeitos
Polícia encontrou armas com os suspeitos Polícia encontrou armas com os suspeitos

O Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos de Minas Gerais pediu ao governo de Minas Gerais esclarecimentos sobre a ação policial que terminou com a morte de 26 suspeitos de assalto a banco em Varginha, a 320 quilômetros de Belo Horizonte.

O documento foi endereçado à Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) e à Ouvidoria de Polícia nesta terça-feira (3). O texto pede informações oficiais sobre o ocorrido, "notadamente no que se refere à morte de todos os supostos infratores".

O documento questiona "o registro midiático de declarações exaltadas de agentes públicos louvando o 'resultado' da operação, com intuito duvidoso, como se fosse prática exitosa, regular e legítima no Estado Democrático de Direito suposta estratégia de eliminação de adversários em confrontos".

"Compreendemos que o êxito de toda e qualquer ação de segurança pública, prerrogativa constitucional indisponível, deve se harmonizar com o princípio republicano e democrático, com os direitos fundamentais e com a dignidade da pessoa humana", destaca trecho do ofício.

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O conselho também pede ao MPMG (Ministério Público de Minas Gerais) que a Promotoria de Controle da Atividade Policial realize "procedimentos formais" sobre o assunto. O órgão informou que vai investigar o caso. Um grupo especial com quatro promotores foi criado para acompanhar a pauta.

O R7 acionou o governo de Minas para que comentasse o ofício do conselho e aguarda retorno.

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Confronto

O confronto entre os suspeitos e os agentes da Polícia Rodoviária Federal e do Bope (Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar) aconteceu na madrugada do último domingo (31) na área rural de Varginha.

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Segundo as investigações, o grupo era responsável por mega-assaltos a agências bancárias, crime conhecido como "novo cangaço", e estaria preparando novas investidas criminosas. Os suspeitos estavam em dois sítios. Um grande arsenal com armas e munições foi encontrado nos locais.

Após a confirmação da operação, o governador Romeu Zema (Novo) usou as redes sociais para parabenizar os agentes da operação. "Em Minas a criminalidade não tem vez. As Forças de Segurança do Estado trabalham com inteligência e integração para impedir ações criminosas", escreveu.

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