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Victor é condenado a indenizar ambulante xingado em show da dupla Victor & Leo na Grande BH  

Justiça determinou que o cantor e a empresa Vida Boa Show e Eventos paguem o valor de R$ 21 mil ao trabalhador

Minas Gerais|Richard Souto* e Bruno Menezes, da Record TV Minas

Defesa alega que atitude do cantor foi necessária
Defesa alega que atitude do cantor foi necessária Defesa alega que atitude do cantor foi necessária

O cantor Victor Chaves, da antiga dupla de música sertaneja Victor & Leo, e a empresa Vida Boa Show e Eventos foram condenados a pagar uma indenização por danos morais a um vendedor ambulante que teria sido xingado pelo artista em Sarzedo, na região metropolitana de BH. A decisão da Justiça, emitida pela 2ª Vara Cível da Comarca de Ibirité, determina que o cantor e a empresa paguem o valor de R$ 21 mil.

O vendedor trabalhou em um show da dupla em maio de 2012 em Sarzedo. No processo, ele afirma que foi xingado e humilhado por Victor Chaves e obrigado pela equipe de segurança a sair do local.

Ele afirma que trabalhava no show quando foi abordado pelos seguranças, que pediram a ele que saísse. Após o vendedor se recusar, a dupla interrompeu a apresentação. Foi quando Victor ordenou que ele se retirasse, pois estaria atrapalhando a visibilidade do público. O ambulante se recusou mais uma vez, e foi quando ele teria começado a receber ofensas do artista.

Os seguranças tomaram a caixa em que ele guardava as bebidas que estavam sendo vendidas, e ele foi obrigado a sair. Quando a apresentação acabou, o ambulante foi ao camarim dos artistas, e o outro cantor da dupla, Leonardo Chaves, devolveu as bebidas e pagou a ele R$ 4.000. 

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A defesa de Victor afirmou que a atitude do cantor teria sido necessária porque o vendedor "se recusava a retirar sua barraca, que atrapalhava a visão de várias pessoas que compareceram ao evento". A defesa também argumentou que as expressões usadas pelo artista não tiveram a intenção de ofender o ambulante.

Apesar das alegações da defesa, o juiz André Luiz Pimenta Almeida concluiu que, em um determinado momento, Victor "efetivamente se excedeu no 'diálogo' que manteve com o autor".

* Estagiário sob supervisão de Túlio Lopes

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