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Vizinhos de mãe que queimou filho com chapinha ouviam criança chorar à noite

Jovem confessou ter agredido o menino de dois anos porque ele teria feito xixi em sua perna

Minas Gerais|Márcia Costanti, do R7

Crime aconteceu na casa onde menor vivia com o garoto e a filha caçula, de apenas três meses
Crime aconteceu na casa onde menor vivia com o garoto e a filha caçula, de apenas três meses Crime aconteceu na casa onde menor vivia com o garoto e a filha caçula, de apenas três meses

A Polícia Civil concluiu as investigações acerca do caso da adolescente de 17 anos que queimou o filho de apenas dois com uma chapinha de alisar cabelos. O crime aconteceu na cidade de Rio Piracicaba, na região central do Estado. A adolescente alegou que agrediu o menino porque ele teria feito xixi em sua perna. De acordo com o delegado que apurou os fatos, Alberto Gomes Vieira, vizinhos da jovem, que tem ainda uma filha de três meses, relataram que as crianças choravam muito durante a noite.

Ainda conforme o policial, a menor foi descrita pelos moradores como uma pessoa reservada. Ela morava no Estado do Rio de Janeiro e se mudou para o local há pouco tempo. O delegado informou que encaminhou o inquérito à Justiça, recomendando que ela permaneça internada. Ele explica que o tempo máximo de reclusão para os menores é até 21 anos.

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Além do relato da vizinhança, Vieira colheu ainda depoimentos da irmã e do cunhado da garota, que a acolheram nos primeiros dias que ela chegou à cidade. No entanto, eles não souberam dizer se a garota dava sinais de agressividade com o filho, já que o menino foi levado para o município somente depois que ela mudou para uma nova casa. O namorado da garota e pai da menina mora em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte. A criança mais nova ficou aos cuidados da mãe dele.

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O menino de dois anos permanece internado em estado grave no Hospital João 23, em Belo Horizonte. O delegado descreve a menor como uma pessoa “indiferente”.

— Ninguém conhecia ela direito, pelo que falavam, ela não conversava com ninguém, não tinha vínculo nenhum aqui na cidade. Ela parecia sempre indiferente, uma pessoa que não está nem aí para nada.

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