O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), foi absolvido, na tarde desta quinta-feira (6), do segundo pedido de cassação de seu mandato por abuso de poder econômico na campanha de 2014. A decisão é do presidente do TRE (Tribunal Regional Eleitoral), desembargador Pedro Bernardes.
Pimentel foi acusado de extrapolação de gastos pelo Ministério Público Eleitoral. O relator do caso, desembargador Rogério Medeiros, considerou que não houve provas para condenar o petista.
Em sessão realizada na última segunda-feira (3), houve empate entre os seis desembargadores que votaram, o que determinou a suspensão do processo para esta quinta (6).
Os juízes Ricardo Matos de Oliveira, Antônio Augusto Fonte Boa e Rogério Medeiros se posicionaram à favor do governador. Já os juízes Paulo Abrantes, João Batista Ribeiro e Nicolau Lupianhes Neto opinaram contrariamente.
O voto de minerva coube ao presidente do colegiado, que foi favorável ao governador e candidato à reeleição.
Na última segunda-feira (3), Pimentel já havia sido absolvido em outra ação movida pelo Ministério Público Eleitoral. Na decisão unânime, seis votos contrariaram a cassação do petista. O Tribunal entendeu que não havia provas do uso de caixa dois, assim como extrapolação de gastos. O MP pedia a cassação do diploma e a inelegibilidade do governador petista por oito anos.
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* Estagiária do R7, com supervisão de Paulo Henrique Lobato