Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Vanderlei Luxemburgo minimiza racismo no futebol

Treinador também cobrou equilíbrio no retorno das competições após a paralisação em razão da pandemia de novo coronavírus

Folha de Pernambuco|

Treinador também cobrou equilíbrio no retorno das competições após a paralisação em razão da pandemia de novo coronavírus
Treinador também cobrou equilíbrio no retorno das competições após a paralisação em razão da pandemia de novo coronavírus Treinador também cobrou equilíbrio no retorno das competições após a paralisação em razão da pandemia de novo coronavírus

O técnico Vanderlei Luxemburgo minimizou o racismo no futebol. Ao comentar as manifestações nos Estados Unidos em decorrência da morte de George Floyd, o treinador do Palmeiras falou que o tema é complexo e precisa ser analisado dentro de um contexto. Para ele, o que ocorreu é diferente dos atos em jogos de futebol.

"O que houve lá (nos Estados Unidos) foi brutal, foi uma covardia. Aqui no Brasil existem algumas situações... Tem situações que se tratam como racismo que é totalmente desnecessário tratar como racismo. Isso que aconteceu é racismo.

Existiu uma ira, uma raiva. Da mesma forma como morreu, morre muito branco também, de formas agressivas, de sacrificar. É complicado, complexo", declarou em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo."Eu discuto muito no futebol, que é minha área. Acho que os atos de racismo no futebol são provocados e eu achava que deviam ser deixados de lado. Dão muito prestígio, muita moral à maneira como se trata o racismo no futebol. Nada mais é do que uma bobagem, a meu ver. Aquilo, sim, (nos Estados Unidos) é puro racismo. Mas no futebol, o cara brincar com o outro, gozar o outro para desestabilizar o camarada, dizer que aquilo ali é ato de racismo, não sei. Mas é uma discussão longa", acrescentou.

Luxemburgo também cobrou equilíbrio no retorno das competições após a paralisação em razão da pandemia de novo coronavírus. "O futebol não pode estar fora da pandemia. A pandemia faz parte de uma totalidade. Então, não pode um Estado liberar e outro não. Temos competições que exigem diversas situações, e a condição física é primordial", afirmou.

Continua após a publicidade

"Tem que tratar a pandemia de uma maneira geral, para todos. Mas aqui no Brasil cada estado toma suas decisões de acordo com seus interesses. Tem clubes treinando há bastante tempo, e nós estamos respeitando os órgãos de saúde. Eu acho equivocada a liberação para alguns clubes treinarem e outros não. Isso não é legal.

Leia também:

Continua após a publicidade

Tenista de 16 anos faz discurso em protesto pela morte de George Floyd

Governo autoriza retorno aos treinos presenciais de futebol no dia 15 de junho

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.