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Antes de pedir para sair, Funchal participou de reunião no Planalto

Sua saída viria da insatisfação após a confirmação de que o governo pagará o Auxílio Brasil de R$ 400 a partir de novembro

Blog do Nolasco|Do R7

Bruno Funchal, ex-secretário Especial do Tesouro
Bruno Funchal, ex-secretário Especial do Tesouro Bruno Funchal, ex-secretário Especial do Tesouro

No mesmo dia em que anunciou o pedido de demissão, o secretário Especial do Tesouro, Bruno Funchal, participou de apresentação a ministros da proposta de alteração do teto de gastos.

Segundo fontes do governo, Bruno Funchal e o secretário de Orçamento Federal, Ariosto Antunes Culau, participaram na manhã desta quinta-feira (21) da apresentação da proposta de alteração do teto de gastos públicos — regra que limita o crescimento da dívida pública.

A reunião foi no Palácio do Planalto com a presença dos ministros Ciro Nogueira, da Casa Civil, e João Roma, da Cidadania. O ministro Paulo Guedes não estava presente. 

Antes do encontro na quinta, Funchal também havia participado de outra reunião, na noite de quarta-feira (20). Um integrante do encontro garante que foi o secretário Bruno Funchal quem "levou a proposta" .

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A proposta apresentada pelos secretários do Ministério da Economia se tornou parte do texto que o relator da PEC dos Precatórios, deputado Hugo Motta (Republicanos), apresentou à comissão especial que aprovou o tema, na noite desta quinta-feira. 

Para integrantes da reunião, o secretário não mostrou insatisfação com a alteração no teto de gastos, e eles dizem acreditar que Funchal "já deveria querer sair" do governo. 

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Bruno Funchal mais três membros da equipe do ministro Paulo Guedes alegaram motivos pessoais para anunciar que vão deixar o cargo nos próximos dias. A decisão seria resultado de insatisfação, que cresceu nesta semana, após a confirmação de que o governo pagará o Auxílio Brasil de R$ 400 a partir de novembro.

De perfil técnico, Bruno Funchal é um forte defensor do ajuste fiscal e da redução dos gastos públicos. Durante o período de pandemia, ele teve que conviver com mudanças constantes nos rumos da política fiscal.

Para conseguir recursos para os programas sociais, o governo optou por mudar a forma de correção do teto de gastos. A proposta é analisada pelo Congresso.

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