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Cancelamento de desfile militar indica cautela máxima com pandemia

Decisão sem precedentes teve participação do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello

Christina Lemos|Do R7

Diretriz interna autoriza comemoração sem aglomeração
Diretriz interna autoriza comemoração sem aglomeração Diretriz interna autoriza comemoração sem aglomeração

O cancelamento de desfile militar por pandemia é sem precedentes na história recente do país e indica cautela máxima do Ministério da Defesa em relação ao contágio com o coronavírus. O blog apurou que para a decisão, foi ouvido o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que é também general do Exército, especializado em ações logísticas.

Apesar da cautela adotada pela área militar, há preparativos para eventual manifestação popular “espontânea”. Está sendo considerada a hipótese de apoiadores do presidente Bolsonaro promoverem atos em Brasília e outras capitais. Ainda não está definida qualquer participação oficial de Bolsonaro neste caso.

Deve ser cancelado, portanto, o tradicional desfile do presidente em carro aberto. Bolsonaro chegaria à parada militar na Esplanada dos Ministérios à bordo de um Rolls Royce antigo - o mesmo automóvel utilizado na cerimônia da posse presidencial. O carro é uma das relíquias da Presidência da República e foi presenteado ao Brasil pela rainha da Inglaterra.

O cancelamento da parada militar do Dia da Pátria acontece num momento em que o registro de óbitos por coronavírus se aproxima dos 100 mil e após episódio de duras críticas do ministro do STF, Gilmar Mendes, à atuação militar na gestão do Ministério da Saúde. Nesse cenário, uma diretriz interna indica que apenas atividades sem risco de aglomerações poderão ocorrer, entre elas, por exemplo, exibições da esquadrilha da fumaça e lives.

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