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Queiroga defende uso de máscara e fiscaliza pessoalmente servidores

Ministro da Saúde chega a visitar andar por andar do edifício sede do Ministério em Brasília e recomendar aos funcionários que mantenham o uso de máscaras

Christina Lemos|Do R7

O ministro da Saúde: dilema diante da pressão do Planalto por liberação do uso de máscara.



Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
O ministro da Saúde: dilema diante da pressão do Planalto por liberação do uso de máscara. Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado O ministro da Saúde: dilema diante da pressão do Planalto por liberação do uso de máscara. Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, vive um dilema pessoal quanto à pressão do presidente Bolsonaro, que deseja a liberação do uso de máscaras para as pessoas já vacinadas ou que já tiveram a Covid-19 e se recuperaram. Médico e defensor ferrenho da medida de prevenção, Queiroga chega a fiscalizar pessoalmente o uso do EPI. Servidores do edifício-sede do Ministério da Saúde relatam que o ministro costuma fazer blitzen informais, com visitas a cada um dos andares do prédio, para solicitar que os funcionários não descuidem do uso permanente de máscaras para prevenir o contágio da doença.

Na semana passada, o ministério teria iniciado um estudo, a pedido do Planalto, para verificar a possibilidade da liberar a utilização do EPI para parcela específica da população. O blog apurou que a iniciativa corresponde à estratégia do ministro de responder à pressão do presidente, sem, no entanto, atendê-la neste momento, em que menos de 12% da população brasileira estão integralmente imunizados contra a Covid-19, com as duas doses da vacina. É mais um esforço de Queiroga “para harmonizar posições” com o presidente, informa fonte do Ministério.

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