Lula está preso na sede da Polícia Federal, em Curitiba
Reprodução/JFPRA condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em segunda instância pelo TRF4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região, completa um ano nesta quinta-feira (24).
Além da confirmarem a condenação por corrupção e lavagem de dinheiro no caso envolvendo o tríplex do Guarujá, proferida em primeira instância por Sérgio Moro, os desembargadores João Pedro Gebran Neto, relator do processo; Leandro Paulsen, revisor; e Victor Luiz dos Santos aumentaram a pena para 12 anos e um mês de prisão em regime fechado.
Lula era o pré-candidato do PT à Presidência da República na época. O partido manteve sua candidatura até mesmo depois da prisão do ex-presidente, no dia 7 de abril. Em agosto, Fernando Haddad assumiu a candidatura e chegou ao segundo turno contra Jair Bolsonaro.
Desde a condenação, a defesa do petista tenta uma série de recursos para livrar o ex-presidente da prisão. Lula está numa cela na sede da Polícia Federal, em Curitiba.
Em julho do ano passado, o desembargador que estava de plantão no TRF4, Rogério Favreto, mandou soltar o petista. Depois de um dia de tensão ans esferas da Justiça, o presidente do Tribunal, desembargador Thompson Flores, decidiu manter a prisão.
Os petistas ainda tiveram a esperança de Lula ser solto em dezembro últo, quando o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio Mello, concedeu liminar a condenados em segunda instância com recurso pendente de julgamento. Horas depois, o presidente do STF, Antonio Dias Toffoli, suspendeu a decisão de Marco Aurélio. O julgamento sobre prisão em segunda instância está marcado para 10 de abril.
Lula pode sofrer em breve mais duas condenações na Lava Jato. Estão em fase final os processos que tratam do sítio de Atibaia e da reforma de um apartamento vizinho ao de sua propriedade, em Bernardo do Campo.
Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.