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O mundo já não é para amadores

Chegaremos como no século 21? Aliás, chegaremos? Que décadas teremos pela frente, pelo lado, pelas costas, por dentro?

Eduardo Olimpio|Do R7

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Proptechs, fintechs, sportechs, bigtechs e outras tantas terminações iguais que identificam uma área de atividade comercial ocupada por uma empresa emergente (ou startup), inspiram ensaios de especialistas em administração de empresas, de finanças, de ciências em geral e de estudiosos da ‘eclética’ língua portuguesa, que provocados são em explicar, explanar ou até mesmo filosofar sobre o turbilhão de neologismos que tomou conta das rodas mais descoladas.

Das periferias ou das avenidas Faria Lima espalhadas pelo Brasil, a sensação do cidadão comum que pega transporte público, pluga seu fone de ouvido e pensa em como pagar o próximo boleto a vencer na data de hoje é a de que acontece, sim, alguma coisa diferente na Economia porque ‘ouviu falar’, leu um letreiro em 2 segundos pela janela do busão, foi cutucado por um pop up ‘diferentão’ na telinha. Se dá conta do que é? Não sei a resposta.

O que sabemos, e isso posso coletivizar sem medo de errar, é que vivemos uma nova era que verdadeiramente assusta, mas premia algumas gerações que passaram de um modo de vida analógico ao digital e, visceralmente, ao virtual que toca o surreal.

Não foi só a nomenclatura que mudou, por exemplo, quando chamamos de startup a micro empresa que presta serviços digitalmente. É toda uma cultura nova que se acumula no nosso caminho que se não paramos para saber do que se trata, minimamente, somos literalmente atropelados pelas circunstâncias sem sequer com costelas quebradas.

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Ainda estamos fechando o primeiro quinto do atual século e a pergunta que já aparece pairando no ar como uma mosca a zumbir (atualizando, um drone) sobre as nossas cabeças é se chegaremos inteiros em 2050! Dois mil e cem, então, está fora totalmente de cogitação surgir algum vislumbre de como e se lá estaremos.

Meio homem, meio máquina, com nanochips varrendo ostensivamente nossos canos de sangue (os poucos que ainda não foram trocados. diga-se), adentrando aos tecidos e demais sistemas corpóreos como operadores de saúde jogando remédio nos vasinhos de plana do nosso quintal, talvez. Tem muitas outras questões também rondando nosso espectro de vida no presente e projetando nossas angústias atuais e futuras.

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Inteligência Artificial aprendendo a nos oferecer o que ela sabe que apreciamos e nos faz acreditar que necessitamos. Robótica a níveis incalculáveis até então. Realidade Virtual, Big Data valendo como garimpo de ouro, Reconhecimento facial e de voz. Sensores cada vez mais ‘sensíveis’, personalizados e precisos. Realidade Aumentada, e sabe-se lá mais o que já tem nos laboratórios do Vale do Silício, da Rússia, da China, da Índia, de Israel. E a computação quântica processando esse verdadeiro arsenal de guerra, agora não mais só lastreado por armas biológicas/químicas ou nucleares, como se não bastassem em si para , forçosamente, impor alguma ordem no planeta.

Para fechar, mas não encerrar o debate, ‘rechitegui’ fica a dica do documentário ‘O Dilema das Redes’ (2020), que não resolve nada mas sacode a poeira de tudo. Aos mais inquietos, ainda sugiro ‘Koyaanisqatsi’ (1983) e as sequências ‘Powaqqatsi’ (1988) e Naqoyqatsi (2002).

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