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40% das mulheres na menopausa sofrem de depressão

Segundo um estudo recente publicado na prestigiada revista da Sociedade Norte-Americana de Menopausa (NAMS) 41% das mulheres sofrem de alguma forma de depressão

Joel Rennó Jr|Do R7

O número pode parecer exagerado à primeira vista, mas não é engano: 41% das mulheres peri e pós menopausadas experimentaram alguma forma de depressão. E por que um número tão elevado em um período importante e longo da vida das mulheres? Com a expectativa de vida atual do sexo feminino, no mínimo esse período de perimenopausa e pós menopausa dura 30 anos.

O estudo recente da Sociedade Norte-Americana de Menopausa (NAMS) apurou quais fatores de risco são os mais importantes para a depressão nessa fase do ciclo reprodutivo feminino: consumo de álcool, ser viúva ou separada, uso de medicação continua para qualquer histórico de doença clínica, presença de incapacidade física ou doença mental além de ter quatro ou mais filhos.

O uso solitário de álcool nessa população tem aumentado consideravelmente nas últimas décadas pelas mulheres e esse é um fator muito preocupante. O álcool tem sido usado como uma espécie de "anestésico" para a dor psíquica feminina. O abuso também de psicotrópicos, principalmente de benzodiazepínicos ou ansiolíticos, os populares "tarja preta", também tem crescido assustadoramente. Algumas reposições hormonais indiscriminadas e não prescritas por médicos qualificados e sérios que prometem músculos e libido podem também levar a danos tanto na esfera física quanto psiquiátrica.

Essa excelente pesquisa ouviu 485 mulheres turcas na pós-menopausa, com idades entre 35 e 78 anos e os pesquisadores procuraram determinar a freqüência dos sintomas depressivos assim como os fatores que o afetam e o medo da morte.

A prevenção desses quadros é possível com mudanças de estilo de vida, psicoterapia para a ressignificação de experiências de vida, atividades físicas, yoga e mindfulness. O uso de antidepressivos nos casos moderados e graves é indicado. Importante reforçar a necessidade de abandonar o tabagismo e o uso abusivo de álcool, fora do contexto social normal. Qualquer tratamento medicamentoso com psicotrópicos deve ser realizado com o médico psiquiatra a fim de que danos cerebrais futuros sejam evitados.

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