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Motovelocidade educando para formar campeões de cidadania

O que parece ser mera ação de marketing é indubitavelmente uma grande ação institucional

Moto Segurança e Trânsito|André Garcia, do R7

Pedro Pierotti durante apresentação para imprensa
Pedro Pierotti durante apresentação para imprensa Pedro Pierotti durante apresentação para imprensa

Autódromo de Interlagos, um dos templos da velocidade, 26 de abril de 2018.

O que parecia ser mais uma coletiva de imprensa para mostrar um pouco dos bastidores de um campeonato escola de motovelocidade, foi cheio de gratas surpresas que do ponto de vista sociológico e pedagógico não só ajuda a fomentar o esporte, mas, especialmente, a formar cidadão.

Depois das apresentações do assessor de imprensa Laner Azevedo e do marketing por Pedro Pierotti, tivemos uma apresentação do ex-piloto e responsável pela categoria Alan Douglas, do que muda nas motocicletas modelo R3 para competição, em relação aquelas que andam na rua. Praticamente, alivia-se peso com a troca do escapamento, muda-se posição do guidão e o câmbio passa para invertido...isso mesmo, é original, nenhuma mudança de motor ou qualquer outra parafernália para se ganhar torque ou potência.

A cereja do bolo, ficou por conta da apresentação da sala dos pilotos, onde ficam os equipamentos e os garotos desfrutam daquele momento concentração antes da prova ou para tirar alguma dúvida sobre trajetória, frenagem e aceleração embasado na telemetria.

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O que seria mais uma apresentação, se tornou um papo descontraído e informal de tudo ou quase tudo que está por trás desse grande projeto patrocinado pela Yamaha que propiciará até o intercâmbio pela América do Sul e Europa. Por exemplo, será possível competir na R3 Cup da Argentina.

Alan Douglas foi categórico em afirmar que sabe da dificuldade de se chegar ao topo máxima do esporte, aliás, da baixa probabilidade, todavia, o que fica é o aprendizado, a formação de caráter do indivíduo por meio do esporte a motor.

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Algo que me chamou muito atenção foi com o tipo de capacete utilizado, da marca X-Lite, do grupo Nolan, fornecido pelo importador oficial Nacar. Pode parecer tolice, mas o capacete está rigorosamente dentro dos padrões exigidos pela FIM - Federação Internacional de Motociclismo: argola em “D” e casco de fibra composta. Nada de fecho de abertura rápida e casco em ABS que só deveriam ser utilizados em ambiente urbano.

Para quem atua na segurança do trânsito como este que vos escreve, é sem sombra de dúvida, um alento, pois aqueles meninos que tem idade do meu caçula, já tem a exata noção do respeito de que o resultado da operação de qualquer máquina é responsabilidade de quem opera. É notável o grau de amadurecimento deles, o senso de responsabilidade, a noção de que o lugar correto para se correr é no autódromo.

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Dias melhores no trânsito brasileiro certamente virão!

Alan Douglas explicando ajustes nas motos para pista
Alan Douglas explicando ajustes nas motos para pista Alan Douglas explicando ajustes nas motos para pista

Abaixo mais detalhes com o release da Yamaha:

A temporada 2018 da Yamalube R3 Cup promete. A média de participantes passará de 30 inscritos por etapa, fazendo da R3 Cup Brasileira a maior dentre todos os países em que a Yamaha a promove.

Para se tornar atraente junto aos pilotos e firmar a categoria como a porta de entrada aos iniciantes da motovelocidade, a Yamaha investiu na Yamalube R3 Cup através do incentivo do Programa bLU cRU, que oferece subsídio na compra de uma Yamaha YZF R3 0km ao preço de R$ 15.200,00 – desconto de quase 35% – para os primeiros 40 pilotos que forem disputar a temporada.

Também facilita a aquisição de peças de reposição (mediante troca na usada/quebrada) com desconto de 20% a 60% sobre o Preço Público Sugerido, e apoia os pilotos com equipe técnica da Yamaha Motor do Brasil, diretamente no autódromo. Além disso, os pilotos participantes da Yamalube R3 Cup 2018 receberão ao longo do ano diversos kits da Yamaha Racing e bLU Cru, como camisetas, guarda-chuvas, squeeze, bonés e mochilas.

EQUIPE OFICIAL YAMAHA

Os jovens talentos escolhidos para fazerem parte da equipe Oficial da Yamaha, a Team PlayStation Yamaha Racing, tem em comum a garra e a vontade em progredir em sua pilotagem.

Em 2018 haverá mais recursos na preparação e treino dos pilotos – com atividades que desenvolvam o físico, o raciocínio e até mesmo o controle emocional –, lapidando-os para categorias superiores e até mesmo para campeonatos fora do Brasil.

Dentre eles se destaca o acompanhamento técnico do ex-piloto e chefe de equipe Alan Douglas, e do Piloto Yamaha Racing Rafael Paschoalin, que tem vasta experiência não só na motovelocidade, como também no supermoto e, sua especialidade, corridas de rua como a Ilha de Man, North West e Pikes Peak – onde o piloto conseguiu a segunda colocação em 2017 com uma Yamaha MT-07 na categoria lighweight.

Como premiação, os pilotos que vencerem o campeonato nas categorias Stock, em que a moto pode apenas receber escapamento esportivo e a Pro, que além do escapamento, também prevê mudanças nas suspensões e outros pequenos ajustes, ganharão cada um um scooter Neo 125 0km.

Muita conversa e descontração antes de entrar na pista
Muita conversa e descontração antes de entrar na pista Muita conversa e descontração antes de entrar na pista

Os pilotos da Equipe Yamaha PlayStation são:

Humberto Cezar Maier Neto - Paulista da capital, nascido em 28/10/2005.

Kaywan Alves Freire da Costa - Brasiliense da capital, nascido em 14/07/2003.

Davi de Jesus Machado Gomide - Paulista da capital, nascido em21/10/2001.

Leopoldo Rubens Manella - Paranaense de Londrina, nascido em 23/10/2002.

Felipe Cortado Macan - Paulista de Campinas, nascido em 28/04/2003.

Rafael Antonio F. e Silva - Brasiliense do Dist. Federal, nascido em 31/05/2003.

Rubens Mesquita Barros - Paulista da capital, nascido em 17/08/2004

Rodrigo Camponêz Gregório - Capixaba de Vitória, nascido em 19/08/2002

Nicolas Cenedesi Silveira - Paulista da capital, nascido em 29/11/2002

Gustavo Manso Alves - Paulista da capital, nascido em 19/11/2004

YAMAHA VR46 MASTER CAMP

O que poderia ser mais incrível para um jovem piloto do que passar dias treinando junto a Valentino Rossi, o ícone máximo do motociclismo mundial que detém 9 títulos mundiais.

Seguindo o objetivo do projeto bLU cRU, que é descobrir e desenvolver novos talentos da motovelocidade, a Yamaha Motor do Brasil dará aos dois brasileiros que apresentaram excelentes resultados ao longo da temporada 2017 da Yamalube R3 Cup – e também por se enquadrarem dentro da idade máxima requerida pelo treinamento – uma oportunidade única e inesquecível.

Eliton Kawakami e Bruno Cesar Borges – vencedor da categoria Stock e vice-campeão da categoria Pro –, irão treinar com Valentino Rossi por uma semana. Eles receberão instruções dos instrutores e pilotos em tempo integral no Rancho de Rossi, que já se tornou uma verdadeira academia de pilotos, e também no Circuito Mundial Misano Marco Simoncelli.

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