Na imagem, o deputado estadual Douglas Garcia (sem partido)
Edu Garcia / R7 / 12.11.2019A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das Fake News na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) aprovou, nesta sexta-feira (24), requerimento para que seja ouvido três assessores do deputado estadual Douglas Garcia (sem partido).
O pedido foi feito pelo deputado estadual Paulo Fiorilo (PT) e envolve os assessores Eduardo dos Santos Martins, Lilian Denise Goulart Silveira e Paulo Sousa da Silva.
Os dois primeiros estão lotados no gabinete de Garcia. O terceiro, por sua vez, é registrado, agora, no PSL. No entanto, trabalhou diretamente no gabinete do parlamentar entre 13 de março de 2019 a 18 de setembro de 2019.
Não há, ainda, data para a audiência na CPI, que é comandada pelo deputado estadual Caio França (PSB).
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Os parlamentares que integram a CPI aprovaram, também, solicitação para que seja determinada a transferência de sigilo e compartilhamento de informações em processo que tramita na 7ª Vara Cível do Foro Central da Comarca de São Paulo – a ação corre contra Facebook Serviços Online do Brasil LTDA, do deputado Garcia e de seu assessor Edson Pires Salomão.
Além disso, solicitaram a transferência de sigilo e compartilhamento do inquérito que tramita na 3ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social do Ministério Público do Estado de São Paulo, que apura suposta prática de atos de improbidade administrativa por Garcia, que teria permitido que Salomão, seu assessor, utilizasse indevidamente e durante o horário de expediente equipamentos públicos para manifestações de ódio e disseminação de notícias falsas nas redes sociais.
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O deputado federal Nicolino Bozzella Júnior (PSL-SP), também será convidado pela CPI.
No Twitter, Garcia escreveu que "aprovaram a instrumentalização da CPI para me perseguir" e disse que entrará com ação judicial para "derrubar estes requerimentos protocolados". A reportagem busca contato com os demais envolvidos. O espaço está aberto para manifestação.
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