Economista Felipe Salto
Reprodução IFIEm decorrência da pandemia do novo coronavírus, o déficit primário do Brasil deverá totalizar R$ 711,4 bilhões neste ano e só voltaria ao positivo pós 2030, segundo estimativa do IFI (Instituição Fiscal Independente), órgão do Senado Federal.
A dívida pública subirá ao menos 10 pontos do PIB (Produto Interno Bruto) em 2020, “mas poderá crescer ainda mais, a depender das políticas que se adotarem até o fim do ano e do ritmo de venda de reservas”. O cenário base também prevê que até 2030 a dívida bruta terá chegado a 100,2%.
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O órgão aponta, ainda, que regras fiscais (teto, principalmente), possível aumento de carga tributária e retomada da discussão sobre o gasto obrigatório serão discussões importantes num mundo pós-pandemia.
As previsões foram apresentadas pelo economista Felipe Salto, do IFI, na comissão mista que acompanha as medidas de enfrentamento ao novo coronavírus nesta segunda-feira (25).
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