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Falta de acordo adia votação dos projetos sobre combustíveis

Textos receberam emendas que ampliam benefícios para GLP, etanol hidratato, etanol anidro e querosene de aviação

R7 Planalto|Mariana Londres, do R7, em Brasília

Falta de acordo adia votação dos projetos dos Combustíveis
Falta de acordo adia votação dos projetos dos Combustíveis Falta de acordo adia votação dos projetos dos Combustíveis

Falta de acordo entre deputados, senadores, governadores e o governo federal adiou a análise duas propostas legislativas sobre combustíveis, o Projeto de Lei 1472/2021 e o Projeto de Lei Complementar 11/2020, que seriam analisados nesta quarta-feira (16) pelo plenário do Senado, para a próxima terça-feira (22). 

As resistências ao texto vêm desde os governadores, preocupados com a perda de arrecadação, do Ministério da Economia, pelo impacto fiscal e dos próprios parlamentares, pela complexidade do tema e dos interesses em jogo.

Há ainda um componente político. A avaliação é de que, dependendo da calibragem, um excesso de reduções pode beneficiar a campanha à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL). Neste caso a oposição, portanto, que historicamente defende desonerações e auxílios, pode não apoiar, a depender dos termos. 

Emendas

Emendas ampliaram as desonerações para mais combustíveis e incluem o desejo do governo federal de zerar os impostos federais sobre o diesel sem a necessidade de compensação, exigida pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

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Ambos os textos receberam um alto número de sugestões de mudança: 14 emendas de plenário para o projeto de lei e 12 emendas de plenário para o projeto de lei complementar. No caso do projeto de lei complementar, as emendas expandem a proposição para que a concentração da cobrança do ICMS seja estendida para outros combustíveis (dos atuais gasolina, diesel e biodiesel também para GLP, etanol hidratato, etanol anidro e querosene de aviação). 

Há ainda emendas para incluir benefício bimestral no auxílio-gás e ainda para que a alíquota ad rem, fixa sobre o litro, seja obrigatória aos estados, e não opcional como prevê o último relatório do senador Jean Paul Prates (PT-RN). 

Há boa vontade dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Em entrevistas nesta tarde, eles disseram estar confiantes de que o Congresso chegará a um texto de consenso. 

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