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Falta de fatos novos, diz Carlos Bolsonaro após quebra de sigilo

Vereador e filho do presidente da República teve transferência de dados bancários e fiscais decretados pela Justiça do Rio de Janeiro

R7 Planalto|Plínio Aguiar, do R7

Na imagem, vereador Carlos Bolsonaro
Na imagem, vereador Carlos Bolsonaro Na imagem, vereador Carlos Bolsonaro

O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) usou as redes sociais nesta quarta-feira (1º) para comentar sobre a quebra dos sigilos bancário e fiscal, decretada pela Justiça do Rio de Janeiro no dia anterior.

“Na falta de fatos novos, requentam os velhos que obviamente não chegaram a lugar nenhum e trocam a embalagem para empurrar adiante a narrativa. Aos perdedores, frustrados por não ser o que sempre foram, restou apenas manipular e mentir. É o que mais acusam e o que mais fazem”, escreveu Bolsonaro.

O vereador teve os sigilos quebrados pela justiça no âmbito de investigação sobre suspeita de contratação de funcionários fantasmas e a prática da chamada "rachadinha" em seu gabinete na Câmara Municipal do Rio de Janeiro.

As investigações se baseiam em relatórios do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) sobre compra de imóvel, sociedade em empresa e manutenção de recursos em espécie pelo vereador.

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A denúncia apresentada pelo Ministério Público afirma, ainda, que uma grande quantidade de funcionários foi contratada para o gabinete do vereador ao longo dos últimos anos, de forma suspeita.

Procurado, o Ministério Público disse que não poderia confirmar a informação sobre a quebra dos sigilos do vereador devido ao sigilo decretado pela Justiça sobre o processo. “O inquérito que apura a contratação de supostos funcionários fantasmas e da prática de rachadinha no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro tramita na 3ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada do Núcleo Rio de Janeiro, que, em razão do sigilo decretado, não fornecerá outras informações”, informou.

O advogado do vereador, Antônio Carlos Fonseca, negou eventuais irregularidades cometidas por Carlos Bolsonaro. “Não há incompatibilidade de patrimônio e movimentação do vereador“, disse. Para a defesa, a investigação teria segundas intenções. “É um interesse provavelmente para atacar o pai. O pedido do MP foi feito em maio e já pedimos cópia e nunca tivemos", afirmou.

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