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Funai investiga assédio moral por parte de um de seus diretores 

Ministra dos Direitos Humanos, Damares Alves, telefonou para presidente da Funai e pediu providência

R7 Planalto|Elijonas Maia, da Record TV com Mariana Londres

Funai investiga assédio moral por parte de um de seus diretores
Funai investiga assédio moral por parte de um de seus diretores Funai investiga assédio moral por parte de um de seus diretores

A Funai (Fundação Nacional do Índio) investiga assédio moral em uma de suas diretorias. O procedimento foi aberto após denúncias chegarem à ouvidoria do órgão, à CGU (Controladoria-Geral da União) e à ministra dos Direitos Humanos e das Mulheres, Damares Alves.

A primeira denúncia foi feita por uma secretária executiva bilíngue da Diretoria de Administração e Gestão (Dages). Ela encaminhou um ofício para a ouvidoria da CGU relatando abusos por parte do diretor responsável pela Dages. O R7 Planalto teve acesso às denúncias.

"Venho relatar o que vem acontecendo aqui na Funai com o diretor da Dages. Ele é uma pessoa extremamente grossa e tem xingado as secretárias, chamando de burra, incompetentes, zombando da cara delas e do coordenador de gabinete, tratando mal por já querer colocar uma equipe nova. Ele xinga as pessoas e humilha nas reuniões, chamando de merd* e outras palavras de baixo nível. Peço encarecidamente que alguém faça alguma coisa em relação a essa situação", declarou. O documento é do dia 3 de maio.

Outra denúncia encaminhada à procuradoria federal diz: "desculpe importunar, mas escrevo por um assunto muito sério (...) Venho passando por momentos constrangedores no meu setor, pois o diretor da Dages, está nos assediando moralmente, gritando, xingando de coisas terríveis, como imbecil, burra e coisas piores. Desculpe o desabafo, mas nós da Dages não aguentamos mais tanta humilhação. Na maioria somos mulheres e sempre fomos respeitadas em gestões anteriores."

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O comunicado continua: "Já proferi denúncia na CGU, na Ouvidoria da Funai e existem testemunhas de todo o ocorrido. Sabendo da postura de um procurador peço que nos ajude a resolver nos termos da lei”.

As denúncias chegaram à ministra dos Direitos Humanos e das Mulheres, Damares Alves, responsável pela Funai. No domingo (5), ela telefonou para o presidente da Funai, general Franklimberg de Freitas, e pediu apuração imediata. 

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O alvo das denúncias está à frente da Dages desde março. Segundo o perfil da fundação, ele já atuou em diversas unidades administrativas do Ministério da Educação, Justiça, Esporte, Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) e Caixa Econômica Federal. 

Em uma investigação preliminar feita nesta terça-feira (7) no departamento, a Funai apurou com outros oito servidores do órgão, que tem dez funcionários (as duas denunciantes e mais oito), que o diretor é educado e muito profissional. Segundo a comunicação da Funai, os servidores desmentiram as secretárias e dizem que elas já sabiam que seriam dispensadas com a nova posse da diretoria, pois ocupam cargos de confiança e são terceirizadas. O diretor tem 33 anos de serviço público e essa seria a primeira denúncia contra ele.

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