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Perfil genético: "Ninguém passa por moedor de carne", diz Moro 

Ministro da Justiça e Segurança Pública diz que perfil genético de condenados é uma impressão digital moderna e feito apenas com cotonete

R7 Planalto|Daniel Trevor, da Record TV, com Mariana Londres, de Brasília

"Ninguém passa por moedor de carne", diz Moro
"Ninguém passa por moedor de carne", diz Moro "Ninguém passa por moedor de carne", diz Moro

O ministro Sergio Moro disse nesta quinta-feira (5) que a coleta de material genético de condenados por crimes hediondos ou violentos é simples, e usa-se apenas um cotonete para extrair a saliva. "É uma impressão digital moderna".

A fala aconteceu porque há críticas à coleta compulsória de material genético, apesar de ser legal.

Moro falou durante a apresentação do resultado do esforço do governo federal e dos governos estaduais na coleta de perfis genéticos de criminosos para inserção no Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG). O ministro explicou como funciona o banco: 

— A polícia ao realizar uma investigação preserva o local do crime e colhe vestígios. Dentre eles pode colher material biológico: fio de cabelo, gota de sangue, eventualmente esperma. Desse vestígio material é extraído o perfil genético e inserido num banco de dados. 

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Além dos vestígios, o ministério da Segurança Pública está inserindo perfis genéticos no banco. No início do ano eram 7 mil e agora são 67 mil. A meta é ter o perfil de todos os condenados por crimes hediondos ou violentos até o fim do governo Bolsonaro.

— Concomitantemente, a nossa legislação prevê, as pessoas condenadas por crimes hediondos ou violentos têm o seu perfil genético extraído. Como funciona? Ninguém vai para um moedor de carne. Passa apenas um cotonete na boca, e com as células da saliva é extraído um perfil genético, um DNA, que é uma moderna impressão digital. Isso é incluído no banco nacional de perfis genéticos, uma rede integrada com os vários Estados. Colocando os dados dos vestígios e dos condenados há boa chance de resolução de crimes quando há um "match" entre os dados dos vestígios dos crimes e dos condenados.

O fortalecimento da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos é um dos projetos estratégicos do Ministério da Justiça e Segurança. O objetivo é aumentar a taxa de resolução de crimes, especialmente os violentos ou sexuais, e reduzir a possibilidade de se condenar inocentes. 

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