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80 tiros no Rio: todos os réus afirmam que catador estava armado

De acordo com advogado dos militares, Luciano Macedo, morto na ação, estava com uma pistola automática. Ministério Público Militar contesta versão

Rio de Janeiro|Do R7

Carro foi alvejado por 80 tiros em abril de 2019 por militares
Carro foi alvejado por 80 tiros em abril de 2019 por militares Carro foi alvejado por 80 tiros em abril de 2019 por militares

O STM (Superior Tribunal Militar) colheu, nesta terça-feira (17), outro seis depoimentos dos militares que participaram da ação que terminou com as mortes do músico Evaldo Rosa dos Santos e do catador de recicláveis Luciano Macedo, em Guadalupe, zona norte do Rio de Janeiro, em 7 de abril deste ano. 

Leia mais: Crimes violentos caem 21% no Estado do Rio, aponta instituto

Segundo a Record TV, os réus foram unânimes em afirmar que reagiram a disparos feitos pelo catador e que não havia ninguém no carro atingido por 80 tiros.

Na segunda-feira (16), o tenente Ítalo Nunes, que comandou a tropa na ação, afirmou em depoimento que Macedo estava armado com uma pistola automática e teria atirado contra eles.

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O MPS (Ministério Público Militar) contesta a versão dos réus dizendo que as provas dos autos provam o contrário.

De acordo com a assessoria do STM, a próxima fase do processo é agendar datas para que as partes apresentem novas diligências e em seguida façam as alegações finais para o juízo.

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A previsão da juíza Mariana Aquino é que o julgamento ocorra no primeiro semestre de 2020.

Os réus continuam em liberdade.

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