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Agressor de festa na Gávea tem liberdade negada pela 3ª vez

Promotor de eventos José Phillipe Ribeiro de Castro é acusado de duplo homicídio culposo

Rio de Janeiro|Do R7

Promotor de eventos continua preso
Promotor de eventos continua preso Promotor de eventos continua preso

Desembargadores da 3ª Câmara Criminal do TJRJ (Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro) negaram, pela terceira vez, pedido de liberdade (habeas corpus) para o promotor de eventos José Phillipe Ribeiro de Castro. Ele teve a prisão preventiva decretada após ser denunciado por agredir três pessoas durante uma festa na Gávea, na zona sul, em junho do ano passado.

José Phillipe é acusado de dupla tentativa de homicídio qualificado e lesão corporal culposa — quando não há intenção de matar — contra Ana Carolina Romeiro, que ficou ferida no tórax, Gabriel Cunha da Silva, que teve parte da orelha cortada, e Lourenço de Albuquerque Mayer Brenha. Este é o terceiro pedido de liberdade do réu negado pela Justiça.

A sessão de julgamento foi realizada na última terça-feira (1°) e a decisão foi unânime.

Na época, a delegada Monique Vidal, responsável pelo inquérito instaurado na delegacia do Leblon (14ª DP), disse que José Philippe era “um criminoso” e defendeu a prisão dele. De acordo com ela, Castro é um indivíduo “extremamente violento”. Segundo Monique, várias testemunhas o descreveram como uma pessoa violenta e disseram temer represálias do promotor de eventos.

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A delegada informou ainda que uma das testemunhas afirmou que havia um canivete na festa. Há também a possibilidade de a lâmina de um saca rolhas ter sido usada pelo agressor, mas a polícia não encontrou vestígios de sangue no objeto.

Castro já tem oito passagens pela polícia por agressão e já foi condenado pela Lei Maria da Penha. Em 2011, ele foi acusado de invadir o apartamento de uma ex, mas a pena foi suspensa sob a condição de que ele se apresentasse no fórum a cada dois meses. No entanto, a exigência não foi cumprida pelo acusado.

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Relembre o caso

Os donos da casa estavam viajando e o filho mais novo chamou 15 jovens para uma comemoração. Segundo o delegado Pedro Casaes, Gabriel Silva relatou que estava de cueca na festa, que tinha piscina. Ele estava indo ao banheiro da casa quando foi agredido, pelas costas, por um objeto cortante.

No local, peritos encontraram um abridor de vinho que pode ter sido utilizado para ferir as vítimas. Os agentes procuram pelas câmeras de segurança da residência, que foram retiradas da fachada da casa.

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