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Antes de depoimento, Jairinho demite seis advogados

Ex-vereador participa de audiência nesta segunda-feira (13) no Tribunal do Júri; Claudio Dalledone segue na defesa dele

Rio de Janeiro|Do R7, com Anabel Reis, da Record TV Rio

Jairinho será ouvido nesta segunda-feira no Tribunal do Júri
Jairinho será ouvido nesta segunda-feira no Tribunal do Júri Jairinho será ouvido nesta segunda-feira no Tribunal do Júri

Às vésperas de um novo interrogatório na Justiça, Jairo Souza Santos Junior, o Dr. Jairinho, dispensou seis de seus advogados. O ofício foi enviado pelo escritório Dalledone & Advogados Associados no domingo (12).

Segundo documento enviado à juíza Elizabeth Machado Louro, foram destituídos Eric de Sá Trotte, Bruno Mattos Albernaz Medeiros, Telmo Bernardo Batista, Luiz Felipe Alves da Silva, Natalia Gomes da Silva e Karina Oliveira Marinho. Claudio Dalledone e Flávia Pinheiro Fróes seguem na defesa.

Previsto inicialmente para o dia 1º, o novo depoimento de Jairinho está marcado para esta segunda (13).

O ex-vereador esteve presente na audiência de 9 de fevereiro, mas não prestou depoimento. Após falar por cerca de dez minutos, ele citou a necessidade de confronto pericial no caso. Logo depois, um dos advogados do ex-vereador, Claudio Dalledone, afirmou que o depoimento dos peritos iria "colocar por terra muitas certezas da acusação”.

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No dia 1º foram ouvidos dois peritos no Tribunal de Justiça. Leonardo Huber Tauil, perito que assinou o laudo da morte de Henry, foi o primeiro a ser ouvido e confirmou que o menino teve hemorragia interna e laceração hepática provocada por ação contundente e que cerca de 20% a 40% da cavidade abdominal estava preenchida por sangue. O exame durou cerca de 40 minutos.

Em seguida, a juíza ouviu o assistente técnico Sami El Jundi, contratado pela defesa de Jairinho, que contesta pontos apresentados pelo perito. Na avaliação de Sami El Jundi, chamou atenção "a pobreza de elementos descritivos" no laudo da necropsia. Ele afirmou ainda que elementos foram adicionados em laudos complementares.

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Morte

O menino Henry, de 4 anos, morreu no apartamento onde morava com a mãe, Monique Medeiros, e o padrasto, Jairo, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, no dia 8 de março do ano passado. O laudo pericial concluiu que a criança morreu em decorrência de uma pancada forte no fígado, que provocou uma hemorragia. O padrasto e a mãe são acusados de tortura e homicídio.

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