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Ar na Floresta da Tijuca é até sete vezes mais puro do que em outros bairros do Rio, revela estudo

Pesquisadores mediram quantidade de hidrocarbonetos precursores do ozônio em quatro pontos distintos da cidade

Rio de Janeiro|Gabriel Vital*, do R7

Resultados da pesquisa mostram importância da preservação da Mata Atlântica
Resultados da pesquisa mostram importância da preservação da Mata Atlântica Resultados da pesquisa mostram importância da preservação da Mata Atlântica

Um estudo feito por pesquisadores da UVA (Universidade Veiga de Almeida) e UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) revelou que o ar na Floresta da Tijuca é até sete vezes mais puro do que em outros bairros do Rio.

Análises levaram a conclusão de que o lugar tem, graças a densidade de Mata Atlântica, a menor concentração de ozônio, um dos maiores causadores de poluição atmosférica que atinge a saúde humana.

“Observamos que a Floresta da Tijuca, bem como toda a Mata Atlântica, desempenha um papel fundamental na mitigação dos poluentes atmosféricos, sobretudo em grandes cidades como o Rio de Janeiro, seja por meio da absorção e adsorção de poluentes, seja atuando como uma barreira física natural às massas de ar que transportam poluentes”, explicou o coordenador da pesquisa Cleyton Martins.

A pesquisa mediu a quantidade de hidrocarbonetos precursores do ozônio em quatro pontos da cidade: Parque Nacional da Tijuca e Parque Estadual do Grajaú (áreas da floresta), além de Tijuca e Del Castilho (áreas urbanas representativas). 

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O resultado demonstrou que as concentrações totais de hidrocarbonetos dentro da área verde foram claramente menores do que nos distritos urbanizados, apesar do impacto antrópico dos visitantes e da proximidade da área urbana.

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Ainda segundo o professor, tudo isso deve chamar a atenção para a importância da preservação da Mata Atlântica.

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“Preservar a Mata Atlântica e criar mecanismos para tal é dever de todos, sobretudo considerando a sua importância não só pela sua biodiversidade, mas também para a regulação climática e disponibilidade hídrica, e ainda para a qualidade do ar e a mitigação das mudanças climáticas”, concluiu o especialista.

*Sob supervisão de PH Rosa

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