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Atividades em escola onde menina foi morta no Rio são parcialmente retomadas

Maria Eduarda, 13 anos, foi morta no pátio da escola durante aula de Educação Física

Rio de Janeiro|Agência Brasil

Aluna foi morta dentro da escola
durante aula de educação física
Aluna foi morta dentro da escola durante aula de educação física Aluna foi morta dentro da escola durante aula de educação física

Após quase uma semana sem aulas, a escola Escola Municipal Jornalista e Escritor Daniel Piza, em Acari, zona norte do Rio, retomou parcialmente hoje (10) as atividades. No dia 30 de março, a estudante Maria Eduarda Alves da Conceição, de 13 anos, morreu no pátio da escola enquanto fazia educação física, alvejada por três tiros, durante confronto entre policiais militares e homens armados. A perícia indicou que um dos tiros partiu da arma de um policial.

Na semana passada, pais e funcionários elegeram uma série de medidas necessárias para o retorno das aulas para que o trauma não prejudique o aprendizado dos alunos. Estão previstas assistência psicológica, atividades de grupo e reuniões nesta semana. A partir do dia 17, a programação inclui oficinas integradas e adaptadas ao currículo escolar.

Em encontro com o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, os pais de Maria Eduarda pediram a criação de uma lei que proíba operações policiais nas comunidades em horário escolar.

Na quarta-feira passada, os profissionais da escola enviaram uma carta à prefeitura do Rio, solicitando serviços de assistência social, cultura e saúde na comunidade. Dentre os pedidos, estão a instalação de um centro de referência de assistência social, uma lona cultural, uma clínica da família e um centro esportivo. Este último seria a ampliação da atual quadra em um ginásio poliesportivo, para o qual é sugerido o nome de Maria Eduarda.

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