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Autor que já viveu nas ruas lança livro na Bienal do Rio

Leo Mattos aborda processo de reconstrução de sua vida. No evento, professora também se destaca pelo lançamento do 1º livro 

Rio de Janeiro|Inácio Loyola, do R7*

Na 20ª edição da Bienal do Livro, o autor Leo Motta, que viveu em situação de rua e sofreu com a dependência química, lançou um livro sobre o processo de reconstrução de sua vida.

Leo Motta está presente nesta edição da Bienal do Livro Rio
Leo Motta está presente nesta edição da Bienal do Livro Rio Leo Motta está presente nesta edição da Bienal do Livro Rio

“Há vida depois das marquises - sonhos. A vida é a casa de muitos, não deveria ser de ninguém” aborda a superação do autor após dificuldades vividas nas ruas e a chegada da pandemia, que causou reflexos negativos para a população sem teto.

Em 2016, Leo foi acolhido pela Associação Solidários Amigos de Betânia durante uma ação social na Lapa, no centro do Rio, quando iniciou seu processo de ressocialização e acompanhamento psicológico.

O autor contou que começou a usar cocaína aos 17 anos e foi parar nas ruas em junho de 2016, após ter uma overdose na frente da própria mãe. Leo passou seis meses em situação de rua.

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Atualmente, Leo Motta é conselheiro em dependência química e pai de quatro filhos, com idades entre 1 e 23 anos, e mora numa casa em Vista Alegre, doada por uma irmã.

Além de publicar livros, boa parte de sua renda vem de palestras, nas quais relata seus dias nas calçadas e sob marquises. O autor estará nos próximos dias nesta edição da Bienal do Livro Rio.

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Professora da Rede Municipal lança livro

A professora Alessandra Firmo da Silva também lançou um livro nesta edição da Bienal do Livro Rio. Com 20 anos de experiência na rede municipal de Educação, ela é graduada em Letras e especialista em literatura infanto-juvenil.

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Alessandra é professora municipal
Alessandra é professora municipal Alessandra é professora municipal

A obra “Príncipe da Água”, da editora Litteris, foi concebida após reflexões vivenciadas durante o isolamento social provocado pela pandemia da Covid-19. Alessandra contou que mandou sua história para avaliação de editoras, durante um “ato de coragem”.

“A pandemia me fez repensar, tudo o que aconteceu mexeu muito com a gente. Pensei, ‘imagina se eu não sobreviver a pandemia, essas histórias vão ficar aí, ninguém vai ler’. Peguei a história mais próxima do sentimento de medo, que era o que estávamos sentindo, e mandei para algumas editoras. Um tempo depois, me retornaram com um feedback”, relatou a professora.

A autora é três vezes vencedora do concurso Leia Comigo, de promoção de leitura, da FNLIJ (Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil).

Alessandra cita as autoras Ana Maria Machado, Ruth Rocha e Roseana Murray como inspirações. Entre seus escritores preferidos estão: Bartolomeu Campos de Queirós, Machado de Assis e Jane Austen.

Bienal do Livro

A 20ª edição da Bienal do Livro  vai até o dia 12 de dezembro, no Riocentro, na zona oeste do Rio de Janeiro.

O público deve ficar atento aos protocolos sanitários devido à pandemia da Covid-19. É necessária a apresentação de comprovante de vacinação, além de uso obrigatório de máscaras.

O evento literário tem formato híbrido, com a programação sendo transmitida no site do evento.

Serviço

Endereço: Riocentro - Avenida Salvador Allende, 6555, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, RJ;

Data: 3 de dezembro a 12 de dezembro de 2021;

Horários: sextas: 9h às 22h; sábados e domingos: 10h às 22h; segunda a quinta: 9h às 21h;

Ingresso: R$ 40 (inteira)/ R$ 20 (meia-entrada);

As vendas de ingressos são feitas de forma online no site do evento. As bilheterias estão disponíveis com ingressos limitados à venda

Capacidade: 40 mil pessoas por dia.

*Estagiário do R7, sob supervisão de Bruna Oliveira

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