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Batalhas de Rap são reconhecidas como Patrimônio Cultural de Cabo Frio após ataque da PM

PM abriu investigação interna para apurar ataque e afastou os agentes das ruas. OAB e Polícia Civil também investigam caso

Rio de Janeiro|Rafaela Oliveira, do R7*

Batalhas de Rap e Rodas de Rimas são reconhecidas como Patrimônio Cultural em Cabo Frio
Batalhas de Rap e Rodas de Rimas são reconhecidas como Patrimônio Cultural em Cabo Frio Batalhas de Rap e Rodas de Rimas são reconhecidas como Patrimônio Cultural em Cabo Frio

A Câmara Municipal de Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro, reconheceu as Rodas de Rima e Batalhas de Rap como Patrimônio Cultural Imaterial da cidade nesta terça-feira (10). Na semana passada, a Batalha do Forte foi atacada a tiros pela Polícia Militar na comunidade do Manoel Corrêa. 

Em nota, a PM disse que ouviu e já afastou das ruas os policiais envolvidos na ocorrência, até que as investigações sejam concluídas. Foi instaurado um procedimento interno pelo comando do 25ºBPM (Cabo Frio), que está sendo finalizado e será encaminhado para a Corregedoria Geral da Polícia Militar.

A diretoria da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) Cabo Frio e Arraial do Cabo informou que abriu um procedimento para apurar o ocorrido e auxiliar as autoridades na investigação. A 126ª DP (Cabo Frio) também está com o caso.

Pelas redes sociais, a Batalha do Forte, atacada pelos agentes, comemorou a decisão. Ontem, o prefeito José Bonifácio (PDT) esteve presente na roda e afirmou que repudia a atitude dos policiais, que trouxeram violência à comunidade. 

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"Que esta tenha sido a última atitude de truculência contra vocês", desejou o prefeito, aos jovens presentes no evento. 

Na sessão de ontem, os vereadores instituíram o Dia Municipal do Hip-Hop para o dia 12 de novembro. O redator do Projeto de Lei 242/2022, vereador Davi Souza (PDT), afirmou que as batalhas são armas de resistência social, além de movimentar as economias locais. 

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“O rap, antes de mais nada, é uma manifestação da arte e da luta das classes sociais marginalizadas. Com rimas que enfatizam vivências pessoais, comumente – ou não – discriminadas, as batalhas se tornam mais do que um passatempo ou diversão", destacou o parlamentar. 

*Estagiária do R7, sob supervisão de PH Rosa

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