Unidades voltam a funcionar após acordo entre prefeituras e Estado
Reprodução/Biblioteca Parque EstadualAs bibliotecas do Rio e Niterói serão reabertas neste fim de semana após um acordo feito entre as prefeituras e o governo do Estado para repasse de verbas municipais com o objetivo de manter as unidades.
Vão ter o funcionamento normalizado as bibliotecas das avenida Presidente Vargas, no centro, e a de Niterói, na praça da República. Além disso, as Rocinha, zona sul, e Manguinhos, zona norte, que tiveram os horários de atendimento reduzido, também vão receber ajuda.
A prefeiturado Rio desenbolsará R$ 1.500 milhões por mês e a de Niterói R$ 160 mil. Os valores são suficientes para custeio e manutenção das unidades.
Um comunicado divulgado no dia 24 anunciou o fechamento das unidades do centro e de Niterói a partir da quarta-feira (25) devido à falta de repasses de verba do governo estadual. Antes da negociação, o governo do Estado informou a 150 funcionários das unidades que não conseguiria retomar os repasses antes da primeira quinzena de dezembro.
Uerj em crise
O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, disse nesta terça-feira (24) que pretende normalizar o pagamento de terceirizados e alunos residentes da Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) na primeira semana de dezembro. Ontem, a Uerj anunciou a suspensão das aulas, até o dia 30 de novembro, por considerar que a instituição "encontra-se em situação de insalubridade por conta da descontinuidade dos serviços terceirizados", que afetam funcionários de segurança e da limpeza.
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Pezão confirmou déficit de R$ 2,5 bilhões nas contas e disse que negocia com Brasília uma solução para cobrir os gastos. Outras medidas passam por negociações com "grandes devedores" do Estado, que ele preferiu não nomear.
Bolsas de assistência e dos residentes de medicina no Hospital Universitário Pedro Ernesto também atrasadas. Nesta terça, os residentes do hospital decidiram paralisar as atividades e mantiveram apenas 30% do corpo médico em serviço. Em protesto contra os atrasos, o grupo de residentes decidiu cruzar os braços até ter um “calendário de pagamentos que dê a eles estabilidade”.
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