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"Buscas não vão parar", diz Cláudio Castro após tragédia em Petrópolis

Governador disse não ser possível calcular quantas pessoas estão desaparecidas; número de mortos subiu para 94

Rio de Janeiro|Inácio Loyola, do R7*

Petrópolis teve 26 pontos de deslizamento de terra
Petrópolis teve 26 pontos de deslizamento de terra Petrópolis teve 26 pontos de deslizamento de terra

O governador do Rio, Cláudio Castro, disse que ainda não foi possível fazer uma estimativa, nesta quarta-feira (16), de quantas pessoas estão desaparecidas em Petrópolis, na Região Serrana. O número de mortos na tragédia das chuvas subiu para 94 agora à noite, segundo o Corpo de Bombeiros.

Um dia após o temporal castigar a cidade, mais de 900 homens procuram por vítimas. Até o momento, 24 pessoas foram resgatadas com vida.

Castro confirmou que as buscas seguem sem interrupção em Petrópolis: "As equipes são 24 horas. Não vamos parar buscas. Vai continuar, a não ser que a parte técnica diga que tenha que parar, mas na normalidade não vai parar".

O governador afirmou que esta foi a pior chuva que atingiu a região desde 1932. Durante a coletiva de imprensa, Castro foi questionado se os moradores poderiam ter sido alertados com mais antecedência já que o Estado possui equipamentos para evitar tragédias como a que ocorreu em 2011 na Região Serrana.

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"Continuo elogiando o trabalho da Defesa Civil. Muitas pessoas deixaram de ser vitimadas graças ao trabalho deles. Realmente, temos que olhar esses radares para ver se não pegaram, se não foram avisados, se houve uma espécie de falha, já vou pedir que se faça essa investigação para entender o que houve, mas esse aviso, de fato, não chegou", disse.

O governador voltou a afirmar que a cidade vive uma cena de guerra . Segundo Castro, 910 agentes estão na cidade para buscar desaparecidos e prestar suporte à população que foi afetada pela chuva. Além disso, nove helicópteros sobrevoam a região e 190 equipamentos, entre máquinas e veículos, estão sendo utilizados.

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Dois caminhões com vacinas antitetânicas estão na cidade e um hospital de campanha, com dez leitos, foi aberto pelo Corpo de Bombeiros. 

O prefeito de Petrópolis, Rubens Bomtempo (PSB), agradeceu pelas mobilizações de ajuda ao município e se solidarizou com as vítimas e as pessoas que perderam entes queridos na tragédia.

*Estagiário do R7, sob supervisão de Bruna Oliveira

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