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Caso Cláudia: filha se exalta em reconstituição de crime

Jovem só se acalmou quando foi abraçada pelo pai Alexandre Fernandes da Silva

Rio de Janeiro|

Reconstituição aconteceu nesta quinta-feira (3) no morro da Congonha, em Madureira, zona norte do Rio
Reconstituição aconteceu nesta quinta-feira (3) no morro da Congonha, em Madureira, zona norte do Rio Reconstituição aconteceu nesta quinta-feira (3) no morro da Congonha, em Madureira, zona norte do Rio

A reconstituição da morte da auxiliar de serviços gerais Cláudia da Silva Ferreira, de 38 anos, teve momento tenso, na tarde desta quinta-feira (3), quando a filha mais velha dela, Thaís Lima, se exaltou ao ouvir uma brincadeira entre policiais civis e militares que participavam da simulação.

— Eles estão debochando, rindo. Mas não são eles que estão sem mãe.

Um policial civil tentou afastá-la e ela foi amparada pelo advogado João Tancredo. Thaís só se acalmou quando foi abraçada pelo pai Alexandre Fernandes da Silva. 

— Agora quem está sem mãe não são eles, são os meus irmãos. Sou eu. Eu que estou sem família.

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Os peritos fizeram a reconstituição a partir do relato dos policiais presos, o tenente Rodrigo Medeiros Boaventura, comandante da operação, e o sargento Zaqueu de Jesus Pereira Bueno. Ambos disseram que patrulhavam a rua lado a lado, quando cerca de 15 criminosos subiram as escadas. Boaventura disse que um deles estava com fuzil. Isso contradiz o depoimento de testemunhas, que contaram que os traficantes estavam com pistolas.

Na sequência, teve início a reprodução a partir do depoimento do policial Adir Serrano. Ele contou que não estava na rua e correu ao ouvir os disparos. Disse ter visto Boaventura já chamando socorro. O carro da polícia estava na parte baixa do morro da Congonha. Serrano contou que pegou Cláudia no colo.

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— Vi que ela estava se mexendo.

Não se lembra em que posição a encontrou e disse tê-la levado para a viatura já cercada por "populares hostis". Não houve reconstituição do momento em que ela foi colocada no veículo policial — Cláudia foi colocada na caçamba do carro, que abriu. Ela foi arrastada e morreu no hospital.

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