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Caso Eduardo: PMs envolvidos na operação prestam depoimento

Divisão de Homicídios ainda aguarda os resultados dos laudos da perícia

Rio de Janeiro|Do R7

Celular de Eduardo teria sido confundido com pistola
Celular de Eduardo teria sido confundido com pistola Celular de Eduardo teria sido confundido com pistola

A Polícia Civil informou nesta segunda-feira (6) que os policiais militares envolvidos na ação que resultou na morte de Eduardo de Jesus Ferreira, de dez anos, prestaram depoimento na DH (Delegacia de Homicídios) da Capital.Eduardo foi assassinado com um tiro pelas costas, na porta de casa, no Complexo do Alemão, na quinta-feira (2). A DH ainda aguarda os resultados dos laudos da perícia. 

No sábado (4), policiais também prestaram depoimento sobre o caso. Segundo a DH, os depoimentos continuarão durante a semana. 

Major: "Não ficará impune"

A CPP (Coordenadoria de Polícia Pacificadora) informou na tarde desta sexta-feira (3) que os policiais do Batalhão de Choque e da CPP, que estavam no momento em que o menino foi morto com um tiro na cabeça no Complexo do Alemão, foram afastados do policiamento nas ruas e tiveram suas armas recolhidas para a realização de exame balístico.

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O porta-voz da CPP, major Marcelo Corbage, afirmou hoje que a morte de Eduardo não ficará impune. As investigações estão a cargo da Divisão de Homicídios da capital.

— É prematuro tirar qualquer tipo de conclusão. Estamos colaborando com as investigações. A morte do Eduardo não ficará impune.

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Na quinta-feira (2), a CPP informou que os PMs teriam entrado em confronto com criminosos na localidade do Areal. Entretanto, a mãe da criança, Terezinha de Jesus, que estava com o menino, disse que não houve tiroteio na hora em que seu filho foi morto.

Ameaça à mãe

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A mãe de Eduardo, Terezinha de Jesus, afirmou que foi ameaçada por um PM logo após a morte da criança. Em desespero, ela disse ao policial: "Vocês mataram meu filho". E em seguida, ouviu do mesmo agente:

— 'Já que eu matei o filho, a gente também pode matar a mãe.' E apontou a arma para mim.

Segundo Terezinha, o policial falou que Eduardo estava com uma arma na mão, mas a criança manuseava um celular no momento em que foi alvejada.

— A única coisa que ele segurava era um celular, que ele gostava de jogar um joguinho.

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