Justiça realizou audiências de custódia nesta quinta-feira (14)
Reprodução/Record TVA Justiça do Rio, na tarde desta quinta-feira (14), definiu que o ex-policial militar Élcio Queiroz, o sargento da Polícia Militar reformado Ronnie Lessa e Alexandre Motta, terão a prisão em flagrante convertida para preventiva, além de responderem por porte ilegal de armas.
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A decisão, de acordo com o TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro), ocorreu após a realização de duas audiências de custódia em Benfica, Zona Norte. O Tribunal enfatizou que “as audiências de custódia aconteceram em razão da posse de armas de uso restrito por parte dos acusados e não por conta da morte da vereadora”.
A juíza Amanda Alves, responsável pela decisão, afirmou que o porte ilegal de armas por parte dos suspeitos deve ser reprovado pelo Poder Judiciário.
“O crime em tela merece total reprovabilidade por parte do Poder Judiciário, haja vista que o material bélico e as munições apreendidas, são de alto poder destrutivo, de uso restrito, havendo fortes indícios que o armamento seja utilizado na prática de outras condutas ilícitas de caráter paramilitar”, destacou Juliana.
Ronnie e Élcio, segundo o TJ, já haviam recebido o decreto de prisão preventiva por conta do inquérito que apura a morte da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes. Alexandre, por sua vez, foi preso em flagrante por ter em casa 117 peças de fuzil, além de acessórios como miras e supressores de ruído, que seriam de Ronnie Lessa, além de mais de 360 munições e uma arma calibre 22.
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*Estagiário do R7, sob supervisão de Odair Braz Jr.