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Copa de futebol em cadeira de rodas promove inclusão de cadeirantes

Evento realizado no Rio reúne 80 atletas com deficiência severa

Rio de Janeiro|PH Rosa, do R7

Equipes do Brasil e da Argentina disputaram primeira partida
Equipes do Brasil e da Argentina disputaram primeira partida Equipes do Brasil e da Argentina disputaram primeira partida

Pessoas com deficiência física severa, como paraplegia, estão tendo mais oportunidades no esporte. O power soccer, futebol de cadeiras de rodas, praticado no Brasil desde 2011, é uma dessas modalidades que busca incluir e dar visibilidade para este público. E eventos como a Copa Libertadores de Futebol de Cadeira de Rodas, que começou nesta quinta-feira (16), no Rio de Janeiro, ajuda a levar o esporte para um público ainda maior.

Segundo o presidente da ABFC (Associação Brasileira de Futebol de Cadeira de Rodas), Marcos Antônio Santos, este é o maior evento da modalidade na América Latina e reúne cerca de 80 atletas de seis equipes.

— É o maior evento da modalidade na América Latina, então a gente espera que depois dele a gente consiga atingir novos atletas, novos expectadores e pessoas envolvidas.

O evento reúne times da Argentina, Uruguai e do Brasil, sendo duas equipes de cada país. A primeira partida foi entre Máquinas Guerreras, das Argentina, e RJ Power Soccer, que perdeu de 2 a 1. Sediado na Arena 3 do Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, o evento será encerrado na sexta-feira (17).

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Santos falou, durante o evento, sobre a importância do esporte na inclusão das pessoas com deficiências físicas.

— Tem uns que estão aqui que têm pouquíssimas opções de práticas desportivas. E o Power Soccer deu mais uma opção para essas pessoas que muitas vezes estavam em casa sem a prática esportiva.

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Atletas de três países disputam competição sul-americana
Atletas de três países disputam competição sul-americana Atletas de três países disputam competição sul-americana

Uma dessas pessoas é o jogador Darci Junior, que é atleta do time Novo Ser, primeira equipe de power soccer do país, segundo os organizadores do evento.

— O esporte mudou minha vida em todos os aspectos. Eu era parado dentro de casa e agora mudei totalmente.

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Para a subsecretária de Esporte e Lazer da Prefeitura do Rio, Patrícia Amorim, o esporte é, além de um elemento de superação, é uma forma de melhorar a relação da sociedade com as pessoas que têm deficiências.

— Isso nos faz pessoas melhores, pra quem ajuda a realizar e pra quem pratica, porque o esporte tem que ser pra todos. É uma forma da gente se relacionar e interagir na linguagem do esporte. E que ele seja sempre um veículo de transformação social, de diminuição das diferenças, de aproximação das pessoas, de qualidade de vida, de bem estar social e esportivo. E mais do que isso, uma grande porta de realização, de conquistas e de possibilidades.

Santos também falou sobre a expectativa de o esporte entrar para as modalidades das Paralimpíadas.

— Esse evento faz parte de todo um contexto que está sendo feito para que a modalidade se transforme em paraolímpica, a expectativa é que até 2024 a gente esteja nas modalidades paraolímpicas.

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