O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, participou, na manhã desta quarta-feira (21), do seminário sobre o 2º ano da campanha "Aqui Mosquito não se cria", no Centro de Convenções Sul América, na Cidade Nova. A campanha, que teve início em fevereiro de 2017, gerou mobilização nas escolas municipais para prevenção e combate a dengue, zika e chikungunya, transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti. Este ano, a campanha tem como objetivo principal divulgar a bactéria Wolbachia, que vem sendo usada no enfrentamento dessas três doenças.
O Wolbito é mosquito Aedes Aegypti que carrega a bactéria Wolbachia. Ela é introduzida nos ovos do mosquito, sem qualquer modificação genética. Essa bactéria, quando presente no inseto, limita a capacidade dele de transmitir dengue, zika e chikungunya. Quando um mosquito macho, com ou sem Wolbachia, se reproduz com uma fêmea portadora da bactéria, só nascem Aedes Aegypti com Wolbachia. A bactéria é resultado de pesquisas desenvolvidas pela Universidade de Monash, em Melbourne, na Austrália.
Segundo o prefeito, com essa bactéria, ele espera que o Rio seja um exemplo no combate as doenças.
– Nós queremos que o Rio de Janeiro seja uma vitrine da Fiocruz para o resto do Brasil e, quem sabe, um exemplo para o mundo – declarou Crivella.
De acordo com a prefeitura, um dos principais objetivos da campanha é estimular o envolvimento direto dos alunos com as ações de prevenção e, por isso, são feitas atividades pedagógicas de vários tipos. Uma delas é a dedicação de, ao menos, dez minutos por semana para buscar possíveis focos de proliferação do mosquito.