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Dançarina de funk pediu ajuda à família horas antes de ser assassinada pelo noivo

Amanda Bueno disse para mãe que voltaria para Goiás, mas não explicou o motivo 

Rio de Janeiro|

Corpo de dançarina foi sepultado no último domingo
Corpo de dançarina foi sepultado no último domingo Corpo de dançarina foi sepultado no último domingo

Horas antes de ser assassinada na última quinta-feira (16) pelo próprio noivo na casa onde morava em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, a dançarina Amanda Bueno, de 29 anos, enviou mensagens para a mãe, Iraídes Maria de Jesus, pelo aplicativo WhatsApp. Aparentando nervosismo, ela dizia que voltaria para Anápolis, município a 55 km de Goiânia onde vive a família, mas afirmou não poder falar sobre o motivo da decisão.

"Mãe, por favor, não viaja que eu preciso chegar em casa e te dar um abraço", disse, em tom de choro. "Tá, mãe, está decidido, eu estou indo embora de amanhã para depois, tá bom? Mãe, tem certas coisas que a gente tem que conversar pelo telefone, não pelo WhatsApp. Oh, mãe, eu nem vou te falar o que aconteceu, mas eu tô indo embora. Mãe, não viaja por favor. Eu vou chegar em casa até sábado".

A mãe da dançarina disse que desconhecia quaisquer ameaças feitas por Milton Severiano Ribeiro, conhecido como Miltinho da Van, que foi preso e confessou o assassinato. A Polícia Civil suspeita que ele seja ligado a milícia que atua na Baixada Fluminense.

O corpo de Amanda, batizada Cícera Alves Sena, foi enterrado às 17h deste domingo (19) no Cemitério Municipal de Trindade, na Região Metropolitana de Goiânia, onde a dançarina nasceu. A filha de Amanda, Emilly Cristina Sena, de 11 anos, muito abalada, precisou ser amparada por familiares. Cerca de 40 pessoas acompanharam a cerimônia.

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