A ativista Sininho está detida desde a véspera da final da Copa
Severino Silva/Ag. O DiaA defesa dos ativistas que tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça do Rio na sexta-feira (18) entrou com habeas corpus contra a decisão neste domingo (20). Se a decisão do Plantão Judiciário for negativa, o advogado Marino D'Icarahy vai recorrer à 7ª Câmara Criminal.
O desembargador Siro Darlan concedeu na sexta passada liberdade aos ativistas no que diz respeito à decretação de prisão temporária. Entretanto, pouco tempo depois, a prisão preventiva foi decretada e a denúncia contra 23 ativistas aceita na primeira instância da Justiça do Rio.
D'Icarahy defendeu o direito de os ativistas responderem ao processo em liberdade. O advogado disse que ainda não teve acesso a provas apresentadas pelo Ministério Público, com base em investigações da Polícia Civil, à Justiça.
Ele falou ao R7 que as prisões têm caráter político e que se trata de um "conluio do Estado, Tribunal de Justiça, Ministério Público, das duas polícias e dos governos federal e estadual" contra os ativistas.
Até o domingo, 18 ativistas que tiveram a prisão preventiva decretada eram considerados foragidos.