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Depoimento de defensora pública acusada de injúria racial é agendado para próxima semana

Cláudia Alvarim Barrozo foi filmada chamando entregador negro de 'macaco', mas nega acusação. Ela já tem anotações pelo crime

Rio de Janeiro|Rafaela Oliveira, do R7*, com Record TV Rio

Defensora vai falar sobre ofensa contra entregadores negros na semana que vem
Defensora vai falar sobre ofensa contra entregadores negros na semana que vem Defensora vai falar sobre ofensa contra entregadores negros na semana que vem

Uma defensora pública aposentada, acusada de injúria racial contra entregadores negros, vai prestar depoimento na polícia na próxima semana, no Rio de Janeiro. Ela aparece em vídeo filmado pela vítima, chamando-o de "macaco", em Niterói, na região metropolitana do estado.

O depoimento da acusada estava previsto para esta quinta-feira (5), mas foi remarcado. Ela nega as acusações.

No entanto, Cláudia Alvarim Barrozo já possui quatro passagens na polícia por injúria. Além disso, Cláudia, que se aposentou em novembro de 2016, tem outras duas anotações criminais, por lesão corporal e constrangimento. 

De acordo com informações da Record TV Rio, Cláudia teria xingado uma funcionária de uma empresa de plano de saúde em 2014. Em outro caso de injúria racial, um adolescente teria sido ofendido. Já em 2017, a então recém-aposentada teve outro registro, contra a funcionária de uma escola. 

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Ofensas contra entregadores

Os entregadores Eduardo Peçanha e Jonathas Souza faziam uma entrega em um condomínio de luxo em Itaipu, onde a defensora mora, no dia 29 de abril. Segundo eles, teriam estacionado a van em frente à garagem de Cláudia, mas não demoraram muito para retirá-la. 

No entanto, a aposentada começou a xingar um dos rapazes, que não tem carteira de motorista e aguardava o colega finalizar a entrega para irem embora. A ação foi filmada por Eduardo, que, ao retornar para o veículo no momento das ofensas preconceituosas, foi chamado de "macaco". 

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De acordo com o advogado dos jovens negros, Joab Gama, a funcionária pública aposentada pode pegar até três anos de prisão e receber aplicação de multas caso seja condenada por injúria racial. 

A Defensoria Pública do Rio afirmou que é contra qualquer tipo de discriminação e que possui um núcleo de enfrentamento ao racismo (Nucora – Núcleo contra a Desigualdade Racial).

*Estagiária do R7, sob supervisão de PH Rosa

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