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Desabamento em Irajá: 4 casas são interditadas e bombeiros apontam "um puxadinho em cima do outro"

Segundo subcomandante dos bombeiros, local era “combinação de construções irregulares"

Rio de Janeiro|Do R7

Duas mulheres morreram soterradas e três vítimas foram encaminhadas para o Hospital Salgado Filho, no Méier
Duas mulheres morreram soterradas e três vítimas foram encaminhadas para o Hospital Salgado Filho, no Méier Duas mulheres morreram soterradas e três vítimas foram encaminhadas para o Hospital Salgado Filho, no Méier

A casa em Irajá, zona norte do Rio de Janeiro, que desabou na noite desta quinta-feira (21) e deixou dois mortos e três feridos tinha um andar construído de forma irregular. Um dia antes de a casa cair, uma parede do imóvel já havia desabado. Segundo o subcomandante do Corpo de Bombeiros, coronel Roberto Robadey, o local era uma “combinação de construções irregulares. É um puxadinho em cima do outro”.

No desabamento, Alessa Caroline Fernandes Alves, de 17 anos, e sua avó, Lídia Ferreira de Lima, 82 anos, não resistiram e morreram no local. Outros três familiares tiveram ferimentos leves, foram encaminhados para o hospital e liberados no início da tarde desta sexta-feira (22).

Depois do socorro às vítimas feito pelo Corpo de Bombeiros, a Defesa Civil interditou quatro imóveis vizinhos. Robson dos Santos, vizinho da família, conta que já havia comentado com os moradores sobre o perigo da construção.

— Eu fico triste porque eu vi no colo aquela menina que morreu. É muito triste mesmo. A gente falando sobre a casas deles e eles diziam que iriam ajeitar, mas nunca ajeitavam. Aí, infelizmente aconteceu isso.

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Jorge Daniel, vizinho da família, conta que, mesmo depois de uma das paredes do imóvel cair, na última quarta-feira (20), eles não procuraram a Defesa Civil.

— Olhando de longe, a gente via que a construção estava ruim. Meu irmão contou que uma parede tinha caído na quarta. Parece que eles colocaram uma placa para poder tampar e não procuraram a Defesa Civil.

Assista ao vídeo:

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