Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Desembargador espera cópias de processo para julgar habeas corpus de ativistas, diz adovogado

Polícia Civil continua busca por 18 manifestantes considerados foragidos

Rio de Janeiro|Do R7

Manifestantes fizeram ato em frente ao consulado do Uruguai na segunda-feira enquanto ativistas pediam asilo
Manifestantes fizeram ato em frente ao consulado do Uruguai na segunda-feira enquanto ativistas pediam asilo Manifestantes fizeram ato em frente ao consulado do Uruguai na segunda-feira enquanto ativistas pediam asilo

O advogado representante dos ativistas Marino D’Icarahy, disse que o desembargador Siro Darlan, que julga o pedido de habeas corpus da prisão preventiva dos manifestantes, deve aceitar o pedido assim que receber as cópias do processo. Segundo ele, ainda não há previsão para que isso aconteça.

— Até agora ninguém tem a cópia completa [do processo], talvez só a imprensa. Temos uma advogada lá no fórum disputando o complemento destas cópias, as quais cederemos também ao desembargador [Siro Darlan] que não foi atendido a nenhuma de suas requisições e que por isso ainda não julgou o habeas corpus que está com ele para a liberdade de todos. Assim que o desembargador estiver com as cópias que nós lhe forneceremos [o habeas corpus será julgado], porque também temos pressa em soltar os nosso clientes.

A Polícia Civil continua a busca por 18 ativistas que tiveram a prisão preventiva decretada na sexta-feira (18) e são considerados foragidos. Na segunda-feira (21), a advogada Eloísa Samy, ativista David Paixão e sua namorada estiveram no consulado do Uruguai para pedir asilo político, que foi negado. Eles deixaram o prédio durante a noite, acompanhados da deputada estadual Janira Rocha (PSOL-RJ).

No início da tarde desta terça-feira (22), foi realizado um ato em Defesa da Democracia Contra a Criminalização da Liberdade de Manifestação na sede a OAB-RJ (Ordem dos Advogados do Estado do Rio de Janeiro), no centro do Rio. Durante o encontro, o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) explicou por que entrou com representação no CNJ (Conselho Nacional de Justiça) contra o juiz Flavio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal da Cidade do Rio de Janeiro, que decretou a prisão temporária de 26 ativistas no início desta semana.

Publicidade

O parlamentar disse que a representação não teve o intuito de fazer pressão política, mas de defender os direitos humanos. Wyllys afirmou ter observado uma contradição no Judiciário carioca.

— A partir de uma contradição do poder judiciário no Rio de Janeiro, uma vez que um juiz concede as prisões e um desembargador concede habeas corpus. Diante dessa contradição dentro do poder judiciário, cabia ao pode legislativo fazer uma consulta ao CNJ. A representação nasceu dessa vontade e consultar o CNJ dessa contradição e sobre a ação do próprio juiz. Não era uma atitude intimidatória.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.