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Dois pacientes morrem após falta de energia em hospital do Rio

Direção do hospital Ronaldo Gazolla nega a ligação entre os dois fatos, mas informou que uma sindicância vai apurar os fatos

Rio de Janeiro|

Hospital em Acari sofreu queda de energia
Hospital em Acari sofreu queda de energia Hospital em Acari sofreu queda de energia

Dois pacientes internados no Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, em Acari, zona norte do Rio, morreram na tarde de sexta-feira (8), após faltar eletricidade na unidade de saúde durante cerca de cinco minutos. Mensagens trocadas por funcionários do hospital em redes sociais atribuem as mortes à falta de luz, porque os geradores de energia não teriam funcionado adequadamente e alguns dos respiradores estariam sem bateria. A direção do hospital afirma que os equipamentos passaram a funcionar com bateria própria e nega a ligação entre os dois fatos, mas informou que uma sindicância vai apurar os fatos. Um dos pacientes, de 24 anos, estava internado com suspeita de covid-19.

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A Light, concessionária de eletricidade que atende o hospital, confirmou que faltou luz no prédio depois que um tiro atingiu um fio da linha que abastece a unidade de saúde, às 13h19.

Setenta pacientes estavam internados no CTI (Centro de Terapia Intensiva), e 11 teriam sofrido paradas cardíacas momentos depois da falta de energia. As equipes médicas se dividiram e conseguiram salvar nove deles, segundo os profissionais. Bernardo dos Reis Santos, de 24 anos, foi um dos dois mortos, após ter uma parada cardíaca. Ele estava internado com suspeita de covid-19.

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O outro paciente que morreu é Sheyla Therezinha Ferreira Gomes, de 59 anos, que estava internada no hospital desde o dia anterior, quinta-feira. Ela sofreu parada cardíaca e foi reanimada, mas acabou morrendo às 14h30, pouco mais de uma hora após a falta de luz.

Direção nega

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Em nota divulgada pela Secretaria Municipal de Saúde, o diretor do hospital, Luis Fernando Gandara, afirma que "não há qualquer relação entre a queda de energia ocorrida na unidade com nenhum óbito no CTI".

"Os equipamentos que estavam em uso pelos pacientes - respiradores, monitores e bombas infusoras - continuaram funcionando com suas baterias próprias", diz a nota. "A falta de luz na unidade ocorreu às 13h19 e o gerador foi imediatamente acionado, levando um minuto e 25 segundos para entrar em operação. A Light, responsável pelo fornecimento de energia, também foi acionada imediatamente".

Segundo a pasta, a Empresa Pública de Saúde do Rio de Janeiro (RioSaúde), empresa vinculada à secretaria municipal de Saúde responsável pela administração do Hospital Ronaldo Gazolla, vai abrir uma sindicância para apurar os fatos.

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