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Dornelles vai a Brasília discutir socorro financeiro com Temer e outros governadores

Governo Federal se comprometeu a liberar R$ 3 bi ao RJ

Rio de Janeiro|Do R7, com Agência Brasil

Decreto de calamidade foi emitido por governador interino na última sexta (17)
Decreto de calamidade foi emitido por governador interino na última sexta (17) Decreto de calamidade foi emitido por governador interino na última sexta (17)

Após a decretar estado de calamidade pública no Rio de Janeiro devido à crise financeira, o governador interino do Estado, Francisco Dornelles, vai se encontrar com o presidente interino da República, Michel Temer, na tarde desta segunda-feira (20), no Palácio do Planalto. Na reunião, os outros governadores do país também devem discutir medidas para solucionar as dívidas dos seus estados. No encontro, Dornelles deve acertar com o governo federal como o socorro de R$ 3 bilhões será oferecido.

O secretário-executivo do PPI (Programa de Parceria em Investimentos), Moreira Franco, confirmou neste sábado (18), que o governo federal editará uma medida provisória de socorro financeiro ao Estado do Rio e informou que os recursos serão destinados à conclusão da linha 4 do Metrô, que liga a Barra da Tijuca (zona oeste) e Ipanema (zona sul,) e ao pagamento de servidores públicos.

Ex-governador do Rio, Moreira afirmou que o repasse federal ao Estado é emergencial e que caberá a Dornelles reorganizar as contas do Estado.

— O governo federal está fazendo a parte dele e é fundamental que o governador Dornelles também faça sua parte para reequilibrar as finanças do Rio de Janeiro.O presidente Temer vai manter o compromisso assumido, para não criar danos à imagem do Brasil, que já está ruim. Não queremos que 5 bilhões de pessoas que assistirão aos jogos achem que isso aqui é um horror.

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O estado de calamidade público, que é inédito, foi acertado durante jantar realizado nesta quinta-feira (16) no Palácio do Jaburu, em Brasília, com o presidente em exercício Michel Temer, o governador do Rio, Francisco Dornelles, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e a secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi. O diário oficial do Estado da última sexta-feira já trazia o decreto. A medida foi discutida com Temer como caminho para justificar o socorro financeiro da União sem necessidade de cumprimento das exigências do Ministério da Fazenda.

Para Ricardo Macedo, coordenador adjunto da graduação em Economia do Ibmec/RJ, ao ampliar o conceito do que se considera calamidade pública — até então, desastres naturais e não crises econômicas —, o decreto pode também gerar uma "briga política", já que outros Estados com problemas de caixa e dívidas elevadas podem lançar mão da mesma estratégia para obter ajuda do governo federal com rapidez. O caso do Rio deve ser mencionado pelos governadores que também desejam ajuda no encontro de hoje.

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