Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

"Ele era um dos principais fomentadores de ataques à UPP do Jacarezinho", diz delegado sobre prisão de Roger do Jacarezinho

Na última sexta-feira (11), um agente da Core morreu após um ataque à UPP da região

Rio de Janeiro|Do R7 com Record TV

Roger estava em uma chácara de alto padrão localizada em Luziânia, no entorno de Brasília
Roger estava em uma chácara de alto padrão localizada em Luziânia, no entorno de Brasília Roger estava em uma chácara de alto padrão localizada em Luziânia, no entorno de Brasília

Nilson Roger da Silva Freitas, conhecido como Roger do Jacarezinho, foi preso na cidade de Luziânia, em Goiás, no centro-oeste, e transferido nesta segunda-feira (14) para o Rio de Janeiro.A ação foi realizada por policiais da delegacia da Pavuna, em conjunto com a delegacia de Combate às Drogas e a Polícia Civil do Distrito Federal.

Ele foi encontrado em uma chácara com piscina, hidromassagem e campo de futebol, em um terreno que ocupa um quarteirão inteiro. O Disque Denuncia oferecia R$ 2 mil de recompensa por informações que levassem à prisão dele.

Investigações apontam que teria partido dele a ordem para os ataques à UPP do Jacarezinho. De acordo com o delegado Felipe Cury, Roger, que comandou o tráfico de drogas na comunidade de 2008 a 2011, passou a controlar os pontos de venda de drogas a distância, e fazia o abastecimento de entorpecentes desses pontos.

"Ele era um dos principais fomentadores de ataques à Unidade de Polícia Pacificadora do Jacarezinho. Os policiais militares estavam sendo atacados constantemente por ordens dele e de outras lideranças do Jacarezinho", disse Cury.

Publicidade

Segundo a policia, a prisao de Roger é uma resposta à morte do agente da Core Bruno Guimarães Buhler, de 36 anos, na ultima sexta-feira (11), durante uma operação no Jacarezinho que resultou na prisão de 15 pessoas. A Core foi acionada após um ataque à UPP da região.

A polícia continua à procura de outros traficantes que atuam na comunidade. "Não importa onde o marginal esteja. Se estiver em Goiás, em Foz do Iguaçu, em Manaus... Isso não é um problema para nós. Se a gente descobrir onde está, iremos até lá e vamos fazer a prisão", completou Felipe Cury.

Assista à reportagem:

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.