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Eleições 2016: RJ contará com reforço na segurança de 23,5 mil agentes das Forças Armadas e da PM

Esquema terá 17 mil PMs e 6.500 militares do Exército, Marinha e Aeronáutica

Rio de Janeiro|Do R7

A Força Nacional, que atuou durante os Jogos Olímpicos, vai reforçar o policiamento na linha Amarela
A Força Nacional, que atuou durante os Jogos Olímpicos, vai reforçar o policiamento na linha Amarela A Força Nacional, que atuou durante os Jogos Olímpicos, vai reforçar o policiamento na linha Amarela

O Estado do Rio de Janeiro contará neste domingo (2) com o reforço de cerca de 23.500 agentes das Forças Armadas e policiais militares para a segurança das eleições municipais. Além do efetivo normal, a PM (Polícia Militar) vai empregar mais 17 mil policiais em ação integrada com outros órgãos de segurança. O Ministério da Defesa confirmou na quinta-feira (29) que 6.500 militares do Exército, Marinha e Aeronáutica vão atuar em 11 cidades — o Estado terá o maior efetivo de militares no esquema de segurança para as eleições em todo o País.

A PM e as Forças Armadas vão atuar em ação integrada na capital nos bairros de Irajá, Curicica e Rio das Pedras. Também participam da ação conjunta os municípios de Duque de Caxias, Nova Iguaçu, São João do Meriti, Queimados, Belford Roxo e Japeri, na Baixa Fluminense; São Gonçalo, na região metropolitana; Campos dos Goytacazes e Macaé, no interior do Estado.

Na linha Amarela, o policiamento será feito com apoio da Força Nacional — o Ministério da Justiça não informou o efetivo a ser empregado. As demais vias serão reforçadas pelo BPVE (Batalhão de Policiamento em Vias Expressas). A PM também informou que o Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) e o BPChq (Batalhão de Polícia de Choque) também serão empregados estrategicamente durante o pleito.

O esquema de segurança começa já neste sábado (1º) com a escolta da PM na distribuição das urnas aos locais de votação. As Forças Armadas também darão suporte na logística das eleições com o transporte de equipamentos e funcionários. No domingo, os militares também farão a proteção no translado das urnas aos polos eleitorais, onde serão contabilizados os votos.

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Segundo a corporação, em todas as 256 zonas eleitorais haverá um PM, que estará em contato com o juiz eleitoral responsável. Nos 5.049 locais de votação, haverá a presença de ao menos um policial militar, um guarda municipal e um bombeiro.

O esquema para o segundo turno será definido a partir de nova análise da PM em parceria com o TRE (Tribunal Regional Eleitoral).

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Reforço na segurança em todo o País

Em todo o Brasil, cerca de 25 mil militares vão atuar no 1º turno das eleições municipais em 2016. Por meio de solicitação do TSE ao Ministério da Defesa, o efetivo será empregado em aproximadamente 409 localidades de 14 Estados brasileiros.

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Além da segurança na apuração e votação, as Forças Armadas vão cooperar com o apoio logístico para o transporte de material e pessoal, como as urnas e funcionários dos tribunais eleitorais. Serão utilizados 1.243 viaturas, 4 blindados, 89 embarcações e 26 aeronaves da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.

Outros 3.000 militares estarão de prontidão, caso sejam acionados. O custo estimado da operação, a cargo do TSE, é de R$ 23 milhões.

Assassinato de candidatos no RJ

O reforço da segurança no Estado do Rio tem relação com os recentes casos de assassinatos de políticos. Desde o fim de 2015, 15 políticos ou pré-candidatos foram mortos na Baixada Fluminense e na região metropolitana do Rio em nove municípios. Nesses dez meses, Duque de Caxias foi a cidade com mais casos: três pré-candidatos a vereador morreram.

Somente nesta semana, mais dois casos fizeram a lista crescer. O presidente da escola de samba Portela e candidato a vereador pelo PP, Marcos Falcon, foi morto no seu comitê eleitoral na tarde da última segunda-feira (26). No domingo passado (25), José Ricardo Guimarães Costa, conhecido como Capitão Guimarães, foi morto a tiros enquanto fazia campanha em Itaboraí, município da região metropolitana do Rio, na comunidade da Reta Velha.

Apesar do alto número de mortes, a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense que investigava os 13 casos que aconteceram na região informou que apenas dois tinham motivação política.

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