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Em vídeo, Playboy nega roubo de motos e diz que tinha medo de morrer: “se me render vou ser executado”

Corpo de Celso Pinheiro Pimenta será enterrado na tarde deste domingo (9)

Rio de Janeiro|Do R7

Em fevereiro, José Júnior, líder do Afroreggae, publicou foto com Playboy e causou polêmica nas redes sociais
Em fevereiro, José Júnior, líder do Afroreggae, publicou foto com Playboy e causou polêmica nas redes sociais Em fevereiro, José Júnior, líder do Afroreggae, publicou foto com Playboy e causou polêmica nas redes sociais

No início do ano, uma foto do líder do Afroreggae, José Júnior, e o então traficante mais procurado do Rio de Janeiro, Celso Pinheiro Pimenta, o Playboy, causou polêmica na internet. O encontro foi registrado em vídeo que foi divulgado por Júnior após a morte de Playboy na tarde de sábado (8).

Segundo o líder da ONG, o encontro foi acompanhado por um repórter da revista Veja que na ocasião liberou uma entrevista na qual o traficante falava em se entregar. Playboy teria pedido a Júnior que só divulgasse o vídeo quando ele largasse o crime ou quando morresse.

Durante a entrevista, Celso Pimenta fala sobre o medo de morrer e diz que recebia ameaças e que seria executado no caso de se entregar.

— Medo de morrer, com certeza. Acho que todo ser humano quer viver, quer criar os filhos, quer ter vida. Já pensei em sair disso tudo, ter uma vida melhor, poder ficar tranquilo, dar tranquilidade para a família. Toda hora as pessoas me falam que vêm ameaças, policiais falando que se me pegar vai me matar. Que posso até me render, e tudo, que vou ser executado.

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Playboy morreu no sábado durante a operação “cirúrgica”, que reuniu as polícias Federal e Civil com objetivo de prender o traficante. Segundo a PF, ao chegarem na casa onde ele estava escondido, o traficante teria reagido com tiros de pistola, mas acabou baleado pelos agentes. O homem mais procurado do Rio chegou a ser levado para o Hospital de Bonsucesso, na zona norte, mas não resistiu aos ferimentos.

Ainda na entrevista, Playboy também falou sobre o roubo de quase 200 motocicletas de um depósito do Detro (Departamento Estadual de Transportes Rodoviários), em 31 de dezembro do ano passado. Ao líder do Afroreggae, o traficante negou envolvimento no crime que sempre foi atribuído a ele.

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Dias após o roubo, 97 das 193 motos foram devolvidas ao depósito. Para a polícia, a ordem de devolução teria sido também dada por Playboy, por receio de uma possível operação no Morro da Pedreira.

— Jogaram isso para cima de mim e alguém tem que ser julgado por isso. Mandei [devolver as motos] para mostrar que não queremos problema. Para mostrar que o que aconteceu nem aqui se encontrava.

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Comunidade ocupada

Após a morte do traficante, o coordenador de inteligência da Polícia Militar, coronel Antônio Goulart, informou que a comunidade será ocupada por tempo indeterminado. Segundo ele, ações preventivas para evitar represálias e realizar buscas, apreensões e prisões devem ser realizadas neste período.

Playboy era o chefe do tráfico no Complexo da Pedreira, em Costa Barros, zona norte do Rio. Ele foi morto na casa da namorada, onde os policiais apreenderam uma pistola e um fuzil. O corpo dele será enterrado neste domingo (9), no Cemitério do Catumbi, região central do Rio.

Veja o vídeo:

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