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Escola municipal de Niterói sofre com a falta de professores

Fundação Municipal de Educação declarou que o problema já foi solucionado; os pais contestam

Rio de Janeiro|Do R7*

Circular enviada por diretoria da Escola Gabriela Mistral informa os pais que as crianças serão liberadas às 14h
Circular enviada por diretoria da Escola Gabriela Mistral informa os pais que as crianças serão liberadas às 14h Circular enviada por diretoria da Escola Gabriela Mistral informa os pais que as crianças serão liberadas às 14h

Os responsáveis por alunos da Escola Municipal Gabriela Mistral de Niterói, região metropolitana do Rio, reclamam da falta de professores no colégio. Mariana Gameiro, mãe de um dos meninos da turma Grei III, que recebe crianças a partir de três anos, relata que durante os primeiros dias de aula os pais estavam ficando com seus filhos na escola até a hora do café, quando era distribuído o lanche e os alunos eram dispensados. Segundo ela, não havia professor para ficar na sala de aula com os pequenos. Após a retomada do carnaval, uma professora foi contratada, no entanto, não há ainda uma professora auxiliar, o que comprometeria a permanência dos alunos em horário integral.

— As crianças estavam sendo liberadas ao meio-dia, em vez de ficarem até 16h30 — contou a mãe.

Na última segunda (13) os pais receberam uma circular avisando que durante esta semana os alunos teriam o horário de permanência estendido, mas que ainda assim, sairiam antes do horário previsto pela grade curricular. Procurada pelo R7, a FME (Fundação Municipal de Educação) de Niterói negou que as crianças estejam sendo liberadas mais cedo. De acordo com as informações passadas pela fundação, os alunos teriam sido liberados mais cedo nos primeiros dias de aula devido a um período de adaptação à escola e que desde o retorno do carnaval o horário integral estaria sendo respeitado.

Chirlene Fonseca, outra mãe, contou que estariam faltando quatro professores, entre eles um para disciplina de Educação Física e dois para atender alunos com necessidades especiais. No entanto, apenas um teria sido efetivado. Ela diz ainda que outras mães estariam cogitando desmatricular as crianças e abandonar o emprego por não terem condições de buscá-las ao meio-dia, assim como, por não terem um local onde deixá-las durante o período da tarde. Mariana revela, ainda, que a FME teria orientado à direção a coibir os pais que denunciassem o que está acontecendo na escola nas redes sociais.

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— A diretoria tem sido muito responsável conosco, tem nos ajudado na mediação com a fundação. Mas eles enviaram uma cópia impressa de uma postagem que fiz no Facebook e pediram a eles que não deixassem que isso acontecesse — explicou a mãe.

Questionados sobre essa declaração a assessoria da FME informou, por meio de nota, que “nenhum cerceamento foi feito por parte da FME sobre a livre expressão dos pais em redes sociais e/ou em qualquer outro veículo de comunicação” e completou dizendo que ela estaria “sempre disponível para estabelecer diálogo com a comunidade escolar e dissipar qualquer tipo de dúvida”.

*Colaborou Samuel Costa, do R7 Rio

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