Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Estupro coletivo: presos por suspeita de violência sexual ficam em celas individuais em Bangu

Para evitar retaliações, suspeitos de estupro são levados para Bangu 10

Rio de Janeiro|Do R7

Presos envolvidos em estupro coletivo estão em Bangu 10
Presos envolvidos em estupro coletivo estão em Bangu 10 Presos envolvidos em estupro coletivo estão em Bangu 10

O suspeito de participar do estupro coletivo da jovem de 16 anos que já foi transferido da Cidade da Polícia Civil para o Complexo de Gericinó, em Bangu, zona oeste do Rio, se encontra preso em cela individual, conforme informou a Seap (Secretaria de Administração Penitenciária). Raí de Souza está na cadeia Bangu 10, para onde suspeitos de estupro costumam ser levados.

Raí foi transferido com Lucas Perdomo, outro suspeito do crime, para o complexo de Bangu na quinta-feira (2). A Justiça revogou a prisão de Lucas após uma testemunha relatar à polícia que a vítima afastou o envolvimento do jogador de futebol no crime.

Os dois haviam sido presos na última segunda-feira (30) e ficaram encarcerados na Cidade da Polícia, no Jacaré, zona norte do Rio.

No último pedido à Justiça, a delegada Cristiana Bento, titular da DCAV (Delegacia da Criança e Adolescente Vítima), pediu a prisão de mais dois suspeitos e a revogação da prisão de Lucas.

Publicidade

Até agora, a polícia já pediu a prisão de oito envolvidos no caso de estupro da adolescente que sofreu a agressão há duas semanas na comunidade do Barão, próximo à Praça Seca, zona oeste. Desses oito pedidos, a Justiça aceitou seis e três já foram cumpridos: o de Raí, o de Lucas e o de Raphael Duarte Belo, que se entregou na manhã de quarta-feira (1º).

Lucas Perdomo está sendo investigado por participação no estupro coletivo, mas, segundo a delegada, não há razões para mantê-lo preso.

Publicidade

— Não vejo indícios para mantê-lo preso. Isso não quer dizer que ele seja inocente ou não tenha nenhuma participação no crime, mas se tornou desnecessário mantê-lo preso.

Raí admitiu que teve relações sexuais — segundo ele, consentidas — com a vítima, mas Lucas estaria fazendo sexo com outra jovem. Lucas afirma que foi embora em seguida, levando a outra menina, e não presenciou o estupro coletivo.

Um dos outros dois homens que começaram a ser procurados é Moisés Camilo de Lucena, de 28 anos, suspeito de segurar a vítima quando ela despertou, durante a sequência de estupros. Ele já tem dez passagens pela polícia por crimes como tráfico, roubo e porte ilegal de arma. A delegada não informou quem é o alvo do segundo pedido de prisão.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.