Uma vítima, de 30 anos, foi atingida no pescoço
Reprodução/ Record TV RioUm militar e ex-atleta de remo do Flamengo foi indiciado, nesta sexta-feira (22), por tentativa de homicídio após ter se envolvido em uma confusão que terminou em tiroteio na porta de uma boate na Ilha do Governador, zona norte do Rio.
O suspeito está preso temporariamente desde o dia 29 de abril, segundo a Marinha. Já o irmão dele segue foragido da Justiça.
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Em entrevista à Record TV Rio, o delegado titular da 37ªDP (Ilha do Governador), Marcus Henrique Alves, afirmou que os irmãos estavam no interior da boate, quando houve um desentendimento com um grupo. Após a briga, eles foram expulsos do local.
Inconformados, os irmãos retornaram com as roupas trocadas para tentar entrar novamente. Ao serem impedidos pela segurança, os suspeitos pegaram uma motocicleta e efetuaram diversos disparos de armas de fogo contra o estabelecimento.
Uma vítima de 30 anos, que não estava na confusão, foi baleada no pescoço, mas sobreviveu.
"Temos imagens que nos mostram que eles praticaram esse crime e testemunhas que estavam no local. Eles estão com prisão temporária decretada. Nós concluímos o inquérito policial e pedimos a prisão preventiva de ambos", contou o delegado.
Dias depois da confusão, o Flamengo não renovou o contrato com o atleta. Procurada, a assessoria não entrou em detalhes sobre a decisão. No entanto, o clube disse não ter recebido informações oficiais sobre a investigação do caso.
*Sob supervisão de Bruna Oliveira