Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Ex-chefe do tráfico da Mangueira diz que largou crime pelos filhos

Polegar ficou 17 anos presos e diz buscar um novo caminho na vida

Rio de Janeiro|Do R7

Ex-traficante Polegar resolveu sair do crime para cuidar dos filhos
Ex-traficante Polegar resolveu sair do crime para cuidar dos filhos Ex-traficante Polegar resolveu sair do crime para cuidar dos filhos

Considerado um dos bandidos mais perigosos do Rio de Janeiro, o ex-traficante Alexander Mendes da Silva, conhecido como Polegar, foi solto e diz ter mudado. Polegar afirma que não quer voltar para o mundo do crime e busca um novo caminho na vida.

O ex-traficante, que é casado e tem dois filhos, disse que todos os presídios que passou eram rigorosos, e não tinha facilidade. Por conta da família, ele disse que resolveu abandonar o crime.

— Sempre estive preso. Meus filhos cresceram e eu não pude levar na escola. Não tive relação com meus filhos. Só via na cadeia, nas horas da visita. Só podia dar um abraço, um beijo, um chamego e eles iam embora.

Polegar comandou o tráfico do morro da Mangueira por anos, e foi preso em 2002, condenado a 22 em regime fechado. A polícia suspeita que ele tenha controlado o tráfico mesmo dentro do presídio. Ele ficou 17 anos presos.

Publicidade

Em entrevista à Rede Record, Polegar disse que começou cedo no crime, e que quando comandava a comunidade da Mangueira, se sentia como o “índio que é dono da tribo”.

— Quando você chega de noite e senta em um comércio e começa a aparecer a chamada contenção, os caras com fuzil, e você sabe que aquilo ali é para você. E com aquilo ali o cara se sente o rei, né. As mulheres mais bonitas procuram...

Publicidade

Após comandar por anos uma das maiores facções do Rio, ele afirmou que não teve problemas para abandonar o crime e não teve que pedir permissão aos integrantes da facção. Alexander diz que ainda tem medo, mas que prefere enfrentá-lo a continuar sendo criminoso.

— É melhor eu tentar respirar aqui fora do que viver uma clausura dentro do morro ou dentro da cadeia.

Veja a reportagem:

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.