A família do estudante com morte cerebral, que conseguiu que o hospital mantivesse os aparelhos ligados, deve contratar um neurologista para que uma nova análise seja realizada no paciente. Parentes e amigos se mobilizaram em vigília na porta do hospital para evitar que os aparelhos fossem desligados.
Renan Grimaldi, de 18 anos, está internado desde domingo (25), no Hospital Getúlio Vargas, na Penha, zona norte do Rio, quando sofreu um acidente de trânsito.
Segundo o pai de Renan, o hospital concordou em só desligar os aparelhos com o consentimento da família.
O jovem teve morte cerebral constatada nesta semana e os médicos continuaram monitorando o quadro dele por 48 horas. Ao fim do prazo, os aparelhos que mantêm os órgãos do jovem funcionando seriam desligados, procedimento padrão para quadros irreversíveis.
Entretanto, com o apelo da família, a direção do hospital informou que iria quebrar o protocolo médico e manter os equipamentos funcionando. Quando o anúncio foi feito, um grupo de amigos e familiares estava do lado de fora do hospital fazendo vigília e rezando.