Policiais da Delegacia de Bangu (34ª DP) prenderam Alex André Moraes Soeiro, de 34 anos, suspeito de espancar o filho de oito anos até a morte no Rio de Janeiro. Em depoimento, o pai relatou que batia no menino com frequência e que cometeu o crime porque o garoto se recusou a cortar o cabelo para ir ao colégio
Rede Record
A mãe do menino, Digna Medeiros de Aquino, disse que ele estava desfigurado e cheio de hematomas pelo corpo. A criança morava com o pai na Vila Kennedy, zona oeste do Rio, havia seis meses. Segundo a mãe, o garoto queria conhecer o pai — o casal viveu junto por três anos e depois se separou — e a mãe permitiu que ele morasse com o suspeito na capital fluminense. Ela veio do Rio Grande do Norte para o sepultamento da criança
Rede Record
Digna Medeiros soube da morte do filho por meio de rede social. Ela foi avisada por uma sobrinha do ex-companheiro pelo Facebook. Ao chegar no Rio, ela prestou depoimento da Delegacia de Bangu, na zona oeste. Ela acusa a madrasta de envolvimento no crime. A mulher nega. Vizinhos acionaram o conselho tutelar após verem a madrasta saindo de casa com a criança desacordada nos braços
Rede Record
Segundo as investigações, as agressões estariam relacionadas a mudanças de comportamento do menino de oito anos. A criança chegou morta na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Vila Kennedy, na zona oeste do Rio. De acordo com a polícia, a criança foi agredida na noite de segunda-feira (17)
Rede Record
A médica da UPA que atendeu o menino disse à polícia que suspeito de maus-tratos. O corpo do garoto tinha marcas que pareciam ter sido provocadas por um cinto e muitos hematomas, segundo o conselheiro tutelar Rodrigo Coelho (à direita)
Rede Record
O conselheiro tutelar Rodrigo Coelho diz que a preocupação agora recai sobre outras quatro crianças que vivem na casa onde o garoto morava com o pai. Contra o suspeito havia um mandado de prisão temporária pelo crime de homicídio
Rede Record
O corpo foi encaminhado para o IML (Instituto Médico Legal) com marcas de agressão. O laudo de necrópsia apontou que a morte ocorreu por hemorragia interna.
Rede Record
Em frente à Delegacia de Bangu, onde prestou depoimento, a mãe da criança pediu justiça e se emocionou. Veja depoimento em vídeo. — Ele estava irreconhecível. Cheio de hematomas pelo corpo. Muito magro
Rede Record
A mãe, que mora no Rio Grande do Norte, recebia informações da criança pela irmã do suspeito. Não havia relatos de agressão ao menino, somente que ele estava indo à escola e à igreja. Segundo a mãe da vítima, o pai não tem histórico de agressividade